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A vida infantil é um assunto sério. No nosso blog temos sempre novidades com muita informação e opinião. E estamos abertos a discussão. Leia. Comente. Partilhe.

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Lifestyle in the early years is a very serious topic. In our blog, we always bring the latest news with lots of information and opinion. We are always open to discussion. Read it. Comment on it. Share some giggling or share it all: Giggling in the Bus.

A principal página de destino para kids lifestyle no século XXI

A principal página de destino para kids lifestyle no século XXI

A Giggling promete criar impacto real em qualquer um que comece por ler os seus artigos, ouvir o seu podcast e fique ligado aos seus temas.


Conheça o Projeto

Como vivem as crianças do século XXI? Nós partilhamos eventos, livros e histórias, atividades culturais e desportos, de modo a que o projeto Giggling in the Bus ofereça materiais inspiradores a professores, pais, avós e a quem se interessa pela matéria em prol de uma geração futura criada com base em crianças felizes.


Parceiros

Era uma vez duas pessoas que sonharam com uma casa assim, onde as crianças podem aprender com tempo, enquanto são respeitadas e felizes. Clica aqui para contactares os Pensarilhos Joana e Tiago!

Parceiros

Lingua Design é uma plataforma de promoção de ensino de línguas personalizado. Defendemos um tipo de aprendizagem aberto, processual, que parte dos interesses dos aprendentes e que, embora seguindo os quadros de referência das autoridades de educação nacionais, e as referências europeias, procura observar também a prática transatlântica. Pelas suas características globais, aporta mais-valias para a formação na área das línguas que não se encontram ao virar da esquina.

Parceiros

art.intothedigital.com

Portfólio de pinturas e desenhos de autor.

Ostsee

Giggling in the Bus 

Giggling in the Bus é muito mais do que isto, mas prima também por ser uma estante de livros para crianças. Os títulos baseiam-se nas aventuras de irmãos, animais, amigos, em diferentes lugares, os quais acima de tudo representam valores humanos. O projeto persegue ideais filosóficos humanistas que valem a pena manter e almejam (re)fundar pilares positivos para as gerações vindouras. 

A Aldeia do Arroz é o primeiro livro de uma trilogia de aventuras da Sra. Turra e do Sr. Massa.

Baseada numa filosofia humanista, promove a amizade e a família como pilares positivos na vida de todas as gerações futuras.


Giggling in the Bus is much more than this, but is also a wonderful bookshelf for children. The titles are based on the adventures of siblings, animals, friends, in different locations, which, above all, show how human values based on the humanist philosophy are worth keeping and represent positive pillars in the life of all future generations. 

The snowy rice village is the first book of a trilogy of adventures by Mrs. Ruckus and Mr. Rumpus. 

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www.gigglinginthebus.com

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Já leu o livro “A aldeia do arroz”?

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Em Português (Europeu) e em Português (variante do Brasil)

A aldeia do arroz é o primeiro livro de uma trilogia de aventuras da Sra. Turra e do Sr. Massa. Baseado numa filosofia humanista, procura fomentar a amizade na família e transformar positivamente estes dois pilares de vida para as gerações futuras. Clique na imagem para saber mais.

In English

The snowy rice village is the first book of a trilogy of adventures by Mrs. Rumpus and Mr. Ruckus. Based on a humanist philosophy, it looks to foster friendship within family and to make these two positive pillars in the life of all future generations. Click on the picture to get to know more here soon .

Auf Deutsch

Schnee auf Reisfelderist das erste Buch aus der Abenteuertrilogie von Frau Konflikt und Herrn Streit. Auf einer humanistischen Philosophie basierend, fördert es die Freundschaft in der Familie und macht daraus zwei positive Säulen im Leben zukünftiger Generationen. Klicken Sie auf das Bild um dazu mehr zu erfahren.

clique para Obter o seu código e ler o “a aldeia do arroz”

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As deliciosas receitas grátis de A Aldeia do Arroz

As deliciosas receitas de A aldeia do Arroz com a Sra. Turra

Nada é mais divertido do que começar a cozinhar, a mexer nos alimentos, a lanchar o que se prepara e a ler as receitas de A aldeia do arroz. Muito mais ainda se a tarde for passada com aquela avó que tem paciência para explicar e para ouvir, como é a a Sra. Turra com as crianças da sua aldeia. 

Veja aqui as receitas da Sra. Turra e do Sr. Massa em A aldeia do arroz:


Bolos de arroz

As receitas de A aldeia do Arroz





Bolos de arroz

As deliciosas receitas de A aldeia do Arroz: http://relapsias.blogspot.com
Ingredientes
  • 250 g açúcar
  • 75 g manteiga
  • 1 pitada sal
  • 2 ovos
  • 150 g leite
  • 350 g farinha de arroz
  • 1 colher de chá de fermento para bolos
  • 1 casca limão ou, se preferir um pitada de baunilha em pó
Preparação
  1. Unte uma forma de coroa ou doze formas pequenas com manteiga e polvilhe com farinha.
  2. Deite o preparado na forma e polvilhe com bastante açúcar, para que fique tostado.
  3. Leve ao forno cerca de 30 minutos a 190ºC.

Bolinhos de chocolate

As deliciosas receitas de A aldeia do Arroz: Photo by Ari Spada on Unsplash
Ingredientes
  • 1 ovo
  • 1 colher de sopa de azeite
  • 1 colher de chá de essência de baunilha
  • 7 colheres de sopa de açúcar
  • 1 colher de chá de fermento em pó
  • 8 colheres de sopa de farinha de trigo
  • 3 colheres de sopa de chocolate em pó
  • 1 colher de chá de café instantâneo diluído em 2 colheres de sopa de água fervente
  • 2 colheres de sopa de leite
Preparação

Bata o azeite, o ovo e a baunilha e junte o açúcar. Acrescente aos poucos a farinha, o fermento e o chocolate em pó. Depois vá acrescentando o café, a água e o leite e misture tudo muito bem. Leve ao forno em formas de cupcake durante 30 minutos a 180º. Retire do forno e deixe esfriar. 

Entretanto faça uma calda de chocolate e café para regar o bolo com leite condensado ou creme de leite (BR), 50 g de chocolate em pedaços, 1 colher de chá de café solúvel e e 1 colher de chá de conhaque. Deixe o leite condensado ferver, acrescente as raspas de chocolate e mexa até dissolver, deite o café e o conhaque, misture tudo e deite quente sobre os bolinhos frios. 

Bolachinhas de canela

Bolachinhas
As receitas de A aldeia do Arroz: Photo by The Creative Exchange on Unsplash
Ingredientes:
  • 350g de farinha
  • 150 g de açúcar amarelo
  • 1 colher de sopa de canela
  • 100 g de manteiga
  • 2 ovos
Preparação

Misture a farinha com o açúcar e a canela. Junte a manteiga mole cortada em pedaços e trabalhe os ingredientes com as pontas dos dedos. Adicione os ovos e amasse até todos os ingredientes estarem ligados. Molde as bolachinhas no formato que quiser.

Polvilhe um tabuleiro com farinha e coloque as bolachinhas nos forno, cozendo durante cerca de 15 minutos a 200º. 

Bolinhos de maçã

Bolinhos de maçã
As deliciosas receitas de A aldeia do Arroz: Photo by Ali Zolghadr on Unsplash

Ingredientes

  • 2 colheres de sopa de iogurte natural
  • 1 ovo
  • 2 colheres de sopa de flocos de aveia
  • 1 maçã cortada em cubinhos pequenos
  • 1 banana
  • 1 colher de café de canela em pó
  • 3 colheres de sopa de sopa de farinha de côco
  • 5 colheres de sopa de farinha de trigo
  • 1 colher de café de fermento
Preparação

Misturar todos os ingredientes e levar ao forno a 180º durante cerca de 20 minutos.

O melhor de uma tarde passada na cozinha a experimentar as receitas da Sra. Turra é o momento de leitura que nos ajuda a a continuarmos a aprendermos, o momento cinestésico de aprendermos a mexer com cuidado e com o auxílio de um adulto os utensílios de cozinha, o momento de nos surpreendermos na prática com leis da química, os momentos de perguntar porquê (porque muda massa da cor amarela para a castanha? Porque temos estas consistências diferentes antes e depois de levar a massa ao forno?, etc.), os momentos de socialização com a família e com os amigos, ou mesmo os colegas de escola, com sentido crítico. E fundamentalmente, a continuação do desenvolvimento da amizade – do livro para a vida. Em alternativa, sigam a Sra. Turra na sua cozinha e experimente as suas receitas deliciosas!


7 doces de Natal

Aproxima-se a época do ano de que as crianças mais gostam: o Natal e vamos revelar neste post 7 doces de Natal! Mesmo que estejamos a viver tempos mais difíceis, é importante deixarmos a magia do Natal brilhar e invadir os corações das nossas crianças. Partilhamos aqui sete receitas fáceis e divertidas para fazer com os mais pequenos e adoçar esta data, contribuindo para criar bons momentos na memória da família.

Formigos ou Mexidos

Este é um doce de travessa, típico do Natal na região do Minho e Trás-os-Montes, composto basicamente por pão ou bolo duros. 

Ingredientes:

300 gr de pão ou bolo duro

nozes q.b.

passas q.b.

1 cálice de vinho do Porto

120 gr de açúcar mascavado

2 paus de canela

3 colheres de sopa de mel

600 ml de leite

Preparação:

Tirar a côdea do pão, deixando o miolo e demolhar no leite. Acrescentar o açúcar, o mel e a canela e levar ao lume, mexendo sempre, até obter uma papa. Tirar do lume. Adicionar as nozes e as passas. Juntar o vinho e levar ao lume até começar a borbulhar. 

Deitar numa travessa e deixar arrefecer. Decorar com pinhões espetados, criatividade e canela em pó. 

A chaminé do Pai Natal

Ingredientes:

4 ovos

200 gr farinha

200 gr de manteiga

150 gr de açúcar mascavado

2 chávenas de leite

1 tablete de chocolate

Preparação:

Misturar a farinha com a manteiga, os ovos e o açúcar. Acrescentar o leite. Derreter o chocolate e misturar na massa. Enformar o bolo de acordo com a forma de uma chaminé.

O Pinheiro de Natal

Ingredientes:

Pasta de chocolate de 125 gr

100 gr de manteiga

5 colheres de sopa de farinha

10 gr de açúcar para polvilhar

4 ovos

Para a decoração é preciso uma cartolina verde, um lápis, uma tesoura.

Preparação:

Derretam o chocolate e a manteiga num tacho em lume brando. Enquanto o chocolate derrete, misturem numa tigela a farinha, o açúcar e os ovos, até ficar uma massa homogénea.

Adicionem a manteiga e o chocolate derretidos à massa. Misturem muito bem. Deitem a massa numa forma untada com manteiga e coloquem no forno a 180º, a cozer durante 25 minutos.

Entretanto desenhem vários pinheirinhos de Natal na cartolina verde, com 6 cm de altura, e recortem-nos. Ou usem forminhas com estrelas ou pinheiros.

Desenformem o bolo. Quando estiver à temperatura ambiente, decorem o bolo com açúcar polvilhado usando as forminhas ou dos pinheirinhos de Natal para criar bonitos efeitos.

Bolo de S. Nicolau

Ingredientes:   

20 gr de manteiga 

300 gr de farinha 

3 colheres de chá com fermento

150 gr de amêndoa moída 

4 colheres de sopa de casca de limão cristalizada (ou passada por açúcar numa frigideira em lume brando) 

3 colheres de sopa de cacau 

250 gr de mel 

2 colheres de chá com canela em pó 

2 colheres de chá com essência de baunilha 

2 colheres de chá de raspa de limão 

1 colher de chá de essência de amêndoa 

12 colheres de sopa de água   

5 colheres de sopa de geleia de amêndoa

Preparação: 

Misturem numa tigela a farinha, o fermento, as amêndoas, a casca de limão cristalizada, o cacau, a baunilha, a raspa de limão e a essência de amêndoa. 

Numa frigideira à parte misturem o açúcar, o mel e a água mexendo bem para não deixar queimar. Ferve 5 minutos e depois juntam-se os restantes ingredientes, utilizando uma colher de pau. Deitem a massa num tabuleiro untado com manteiga. Vai ao forno durante 20 minutos. Retira-se então para salpicar com amêndoas e coze mais 5 minutos. 

Quando ficar pronto, cobre-se com geleia de amêndoa e corta-se aos quadrados. 

Guloseimas com máscara

Fruta mascarada, nozes achocolatadas, bolinhos de coco e amêndoa… Hum, que delícia! Juntem todos estes doces e façam a vossa própria roda das guloseimas. 

Ingredientes:

Figos

Tâmaras 

Ameixas secas

Nozes

Avelãs

Massapão com café ou cacau

Preparação:

Ponham uma bolinha de massapão com café entre duas meias nozes. Coloquem avelãs em cima de uma bolinha de massapão com cacau. Outra ideia: enfeitem tâmaras e ameixas secas com massapão. Ou recheiem os figos com nozes e massapão com cacau. 

Ingredientes:

250 gr de nozes

1 pasta de chocolate

4 colheres de sopa de água

1 colher de manteiga

Preparação:

Derretam o chocolate com água e a manteiga em lume brando, mexendo com uma colher de pau. Fora do lume, mergulhem as nozes na massa e retirem-nas com um garfo. Pousem-nas numa rede. Esperem que arrefeçam e… que maravilha! É de comer e lamber os dedos!

Ingredientes:

8 colheres de sopa de açúcar

4 colheres de sopa de amêndoas em pó

8 colheres de sopa de coco ralado

1 colher de sopa de cacau

1 colher de sopa de água

1 colher de café de natas

Preparação: 

Esmaguem com as costas de uma colher o açúcar e a amêndoa em pó. Acrescentem 4 colheres de coco e a colher de sopa de cacau. Misturem muito bem. Adicionem a água e as natas e mexam. Com esta massa façam bolinhas e cubram-nas com o resto do coco. 

Broas de Natal

Ingredientes:

250 gr de açúcar 

250 gr de manteiga 

400 gr de farinha 

5 gemas de ovos 

1 colher de chá de canela em pó  

Preparação:

Batam muito bem as gemas de ovos com o açúcar. Derretam a manteiga em banho-maria, e depois desta arrefecer, misturem a manteiga com as gemas. Juntem a farinha e a canela a pouco e pouco até obter uma massa uniforme. 

Num tabuleiro untando de manteiga e polvilhado de farinha estendam bocadinhos de massa em forma de broa, deixando bastante espaço entre cada uma porque crescem de tamanho. Pincelem a massa com gema de ovo e ponham no forno a cozer durante 30 minutos.

Rabanadas 

Ingredientes:

1 pão cacete grande

4 ovos

4 dl de leite

açúcar para passar

canela em pó para passar

1 dl de óleo 

Preparação:

Cortem, com ajuda de um adulto, o cacete em fatias com 2 cm de espessura. Este doce também é chamado de “fatias douradas” em algumas terras portuguesas. Passem as fatias por um prato de leite e depois pelos ovos batidos. De seguida ponham-nas a fritar em óleo abundante até ficarem douradinhas de ambos os lados.

Tirem do lume e deixem repousar as rabanadas sobre folhas de papel de cozinha, para absorver a gordura. Depois põem-se numa travessa funda e polvilham-se com açúcar e canela.

Podem também fazer uma calda, para deitar sobre as fatias. Juntem 200 gr de açúcar, 5 dl de vinho do Porto, 2 paus de canela e 2 cascas de limão. 

Misturem tudo num tacho, levem ao lume e deixem ferver até obter ponto de xarope. Deixem arrefecer e reguem as rabanadas com a calda.

Bom apetite!


Viagens com a “A Aldeia do Arroz”

A “A Aldeia do Arroz” permite-nos fazer viagens através da agricultura e da gastronomia. Mas onde fica esta aldeia magnífica que assume os estados do tempo de acordo com as nossas vontades gastronómicas mais profundas?

Estou ansiosa por partilhar convosco onde esta aldeia se situa geograficamente e fazer várias outras viagens com a A aldeia do arroz, em torno do dito alimento, o arroz.A bem da verdade esta aldeia tem uma localização física relativa, na medida em que o leitor pode escolher a sua lozalição. Contudo, há aldeias onde se cultivam arrozais maravilhosos, principalmente no sudeste asiático, mas também na Europa. Aqui salientam-se países produtores e consumidores como Itália, Espanha e Portugal para o cultivo de diferentes variedades de arroz.

Para ilustrar as receitas icónicas de países europeus com mais consumo de arroz do que produção, embora também produzam arroz em menor escala.


Espanha


Itália


Portugal


Ásia (Índia, Japão, Filipinas, Camboja e Vietname)


Paella – Espanha

Os arrozais mais interessantes são na albufeira do rio Ebro, no sul de Espanha, quase na fronteira com Portugal. Mas também se encontram em Valência na costa mediterrânica.

Risotto – Itália

Para cozinhar o famoso risotto 

Os arrozais mais famosos são os de Piedmont e particularmente os da região do norte de Itália e da Lombardia, nomeadamente Bologna, mas também a região de Venetto se ocupou do cultivo de arroz. A história do arroz em Itália é muito interessante pois inicialmente pensava-se em arroz como se de uma especiaria se tratasse, depois passou a ser exportado de Itália para o Vaticano e para a Casa de Savoy em França como base de preparação de sobremesas e doçaria. Finalmente, no século XVI adquiriu estatuto de ingredientes culinário e passou a ter lugar à mesa com as mais deliciosas receitas.

Arroz de marisco – Portugal 

Para cozinhar o famoso arroz de marisco e outras iguarias maravilhosas da cozinha portuguesa. 

A título de curiosidade sabe-se que a cultura do arroz se iniciou em Portugal no século XVIII, por volta de 1760 mas margens do rio Sado, em locais como Alcácer do Sal e Comporta.  

Na Ásia países como a Índia, o Japão e Filipinas são apenas alguns dos países que produzem arroz. Mas também no Sudeste Asiático,  particularmente no Camboja e Vietname há cultura de arroz permanente e reconhecida como parte da estrutura económica dos países da Ásia das Monções. 

Photo by Quang Nguyen Vinh from Pexels

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A nossa aldeia do arroz pode localizar-se em qualquer uma destas regiões e em tantas outras não comentadas neste artigo. Quem sabe ela não está mesmo dentro da sua casa, na sua família. Localize a sua Aldeia do arroz preferida, visite-a e faça o sol brilhar com um sorriso seu ao fechar o livro após as suas viagens com a Aldeia do arroz! Para a sobremesa, leia aqui e experimente uma das receitas da Sra. Turra.

Keep giggling in the bus! / Continue com o Giggling in the Bus!


Propostas de atividades de leitura com “A Aldeia do Arroz”

Sabemos que a história de um livro não se fecha ao terminar a leitura de um livro. Normalmente vive durante mais tempo na nossa memória, com a aprendizagem que fizemos, com os personagens que identificámos como próximos ou mesmo familiares e que, adquirindo características positivas ou negativas nos ensinam de certa forma quase até a viver.

Na leitura infantil isto é ainda mais acentuado, dado que dependendo das idades há a capacidade de se criar heróis que gostamos muito de seguir, ou anti-heróis que necessariamente existem para combaterem os mais da fita e que dão ao final da história a sensação mágica de que tudo está bem. Todas estas emoções e aprendizagens, até particularmente no Giggling in Bus, podem ser trabalhadas antes, durante ou após a leitura, de modo a se dar um sentido contextual mais alargado ao texto lido e a proporcionar a integração do aprendido em situações semelhantes na vida do leitor, para além do texto. Isto está muito claro particularmente para a didática com foco na abordagem comunicativa, muito relevante em especial para as aulas de língua estrangeira, mas também para outras matérias.

Sugerimos algumas atividades de pré-leitura, durante a leitura e de pós-leitura para a história A aldeia do arroz, que pais e filhos podem fazer, mas também professores e alunos no âmbito da sua atividade letiva ao ler o A aldeia do arroz.



Atividades de Pré-leitura

Estas atividades servem para introduzir o tema e aliviar a pressão da fase seguinte, a leitura do texto propriamente dita. Elas criam o contexto particularmente importante para textos maiores e para pequenos trechos proporcionam a aprendizagem de vocabulário de forma focada e objetiva.

1. Vocabulário: Encontrar palavras novas à solta no texto e falar delas antes da criança ver o texto, com visualização da palavra, tradução, em certos casos, ou desenhos, e depois fazer perguntas tipo-questionário. (Exemplo: Depois de se explicar o significado de galhofeiro, pergunta-se: Alguém que é galhofeiro é alguém que está triste ou que se ri muito?)

2. Perguntar aspetos relacionados com a cultura do arroz (onde, como, quando e impacto dessa atividade e fomentar a pesquisa de contexto : Onde se produz arroz?/ Em que regiões do país, e do mundo? / Como são essas regiões do ponto de vista meteorológico e de clima, paisagem (fazer pesquisa), e como vivem as populações, etc? ; Como se produz arroz? / De que necessitamos para produzir arroz? ; Quando é plantado o arroz? / Em que momentos do ano (pesquisar a cultura da Ásia das Monções)? / Que impacto tem na vida das populações que dependem de arroz o facto de não existir arroz/ uma plantação sustentável? ; O que se pode cozinhar com arroz? Conheces o bolo de arroz, típico das pastelarias portuguesas? E que cozinhados se fazem com arroz?

Durante a leitura

A leitura extensiva necessita de controlo. Não conseguimos saber se as fases do texto estão a ser bem-entendidas, ou se o leitor está a acompanhar o aprendido de maneira linear e constante, como se está a sentir ao ler o texto (se lê por ler e para despachar, se despacha a leitura para não fazer perguntas – timidez, aborrecimento – se lê rápido ou lentamente por pressão de tempo, se de facto conhece todas as palavras e/ou o contexto e, nesse caso, o encadeamento de aventuras está claro). Este é dos momentos mais controversos numa sala de aula, e é aqui que se focam muitas críticas muitas vezes relacionadas com o ritmo da turma se pautar pelos alunos mais fracos, por exemplo, de modo a que todos estejam no barco.

1. Pensar de antemão onde se gostaria de fazer uma paragem na leitura do livro. Em A aldeia do arroz há alguns momentos possíveis (quando a Sra. Turra conta a história de amizade com o Sr. Massa; quando o Sr. Massa conta a história da aldeia; quando a Sra. Turra lê a carta, entre outros, e sempre dependendo do leitor principal. Depois propor perguntas abrangentes sobre a leitura do trecho que acabaram de ler baseadas em perguntas começadas por Quem (quem é a personagem deste texto)? ; Como? Onde? Quando? O quê? Para onde? Acima de tudo, a pergunta-chave iniciada com Porquê?

2. Fazer desenhos sobre o texto lido, que ilustram a passagem.

3. Simplesmente pintar a versão a preto e branco do livro A aldeia do arroz, disponível em breve.

4. Escrever notas e comentários (acrescentar uma palavra nova a um glossário, por exemplo).

Pós-leitura

O cenário de pós-leitura baseia-se na expansão da compreensão do texto. Tipicamente depois da leitura numa aula, o professor pede um comentário de texto ao aluno, que pode dar a opinião, descrever a ação e / ou as personagens ou mesmo fazer uma reflexão.

Nesta fase pode-se fechar o arco iniciado com a fase de pré-leitura, criando sentido para tudo o que foi lido. Fazer com que o leitor seja consciente da história e de tudo o que os momentos de leitura lhe trouxeram.

1. Perguntas simples como: Gostaste da história? Qual é o teu personagem preferido? Qual é a tua receita preferida ou que queres experimentar? – Para que o leitor possa escolher, deixamos-lhe aqui as receitas que fazem as delícias do Joãozinho e companhia, e votos de muita diversão na cozinha.

2. Dramatização. Dado que a história do texto se presta a transmitir possíveis experiências que os meninos atravessam na escola com os seus amigos ou em casa com os seus irmãos, esta pode servir de exemplo para esses momentos: Lembras-te como é que o Sr. Massa e a Sra. Turra resolveram a sua situação?

3. Vamos escrever uma carta em que pedimos desculpa por algo que fizemos e que não estava bem. Pode ser à mãe, ao melhor amigo, ao pai, ao colega da escola.

4. Desenhar a cidade onde mora, mas sem árvores de fruto, sem legumes e hortaliças. (De onde vêm os legumes e hortaliças?). Ou um cenário futurista na Idade do Gelo. (Qual é o impacto deste tempo sobre o humor das pessoas?)

Estas são apenas algumas ideias ou sugestões para trabalhar o A aldeia do arroz. Há de certeza muito mais opções, e vamos trazer-lhe mais ideias em breve. Até lá, nós estamos a adorar a sua participação e desejamos-lhe ótimas gargalhadas neste autocarro, cheio de leituras interessantes. Keep Giggling in the Bus!



Leitura num dispositivo eletrónico

Faça da leitura num dispositivo eletrónico um prazer!

Num dispositivo eletrónico, pode-se ler em qualquer lugar que tenha o seu aparelho – e também o seu filho.  Não tem de carregar livros extra na bagagem. Pode ler, ouvir e ver a história dentro do seu livro digital – o seu filho pode fazer isso também. Ficamos imediatamente expostos a ler de maneiras diferentes, pois através de um jogo eletrónico de perguntas e respostas sobre o texto, desenvolvemos estratégias de interpretação e compreensão.

Em resumo, a leitura traz muitos benefícios para a aprendizagem porque é saudável do ponto de vista neurológico, mantém o constante movimento de interpretação ativo, é saudável do ponto de vista social, desenvolve empatia e compreensão de sentimentos, consciência comportamental, entre outros.

Os livros são um pilar cultural da nossa sociedade e a memória do futuro está nas sementes plantadas hoje. Vamos pegar num livro, eletrónico ou não, e fazer melhores as gerações futuras.

Há alguns aspetos poderosos que o podem ajudar a transformar a sua leitura num dispositivo eletrónico.

leitura num dispositivo eletrónico

Aspetos técnicos para melhorar a leitura num dispositivo eletrónico

– Pode desativar as notificações se estiver a ler num iPad para se focar completamente na leitura e não ser incomodado, e pode aprender a fazer isso diretamente a partir do site da Apple.

Naturalmente que o Kindle está mais preparado para isso, dado que é exclusivamente um leitor de livros, e não tem notificações de jogos, promoções, emails, mensagens e toda a interação que o iPad permite.

– Pode utilizar o modo de Night Shift para ler à noite com uma luz mais agradável e pode aprender a gerir esse aspeto técnico.

Para este caso, o Kindle também está preparado porque a sua luz é o mais mate possível, à semelhança de um livro verdadeiro.

– Pode usar o e-book para a aprendizagem de vocabulário, pois pode sublinhar as palavras novas, destacando-as e fazer notas, como, por exemplo, a tradução de palavras no caso de estar a ler com o seu filho um livro em língua estrangeira. Pode ver mais informações sobre como o fazer em iPad ou em Kindle.

Para além disso, e como é costume no sistema integrado da Apple, as marcações devem aparecer sincronizadas também no Mac, e para aprender a fazer isso, veja aqui.

Aspetos emocionais para melhorar a leitura num dispositivo eletrónico

A leitura eletrónica é uma leitura emocional e dinâmica no seu conjunto. A leitura em voz alta, ou ouvir o texto no dispositivo eletrónico ajuda à compreensão da escrita das palavras, ao desenvolvimento e enriquecimento de vocabulário e da linguagem, o que no seu geral desenvolve a inteligência e a imaginação. Para além disso, ler em conjunto, apreciando as imagens ou os vídeos, é divertido, e isso reforça o prazer do convívio com os pais.

Em resumo, e até de acordo com o Programa PNL – Ler+ em Família, ao ler bastante, muito pode ser alcançado: melhor escrita, melhor argumentação, melhor conhecimento geral, mais criatividade e sentido crítico. Uma criança que entra neste processo é um individuo calmo, com autonomia e auto-confiança, capaz de tomar decisões, com capacidade de escolher e assumir o seu lugar na vida, assim como compreender melhor os outros.



5 locais ideais para ler um e-Book com seu filho

Ler um e-Book é mais do que ler um livro. E os locais ideais para ler um e-Book podem, por isso, variar. Por um lado, facilitar a leitura e, por outro lado, criar dificuldades. Entendemos que, no geral, traz muitas vantagens e uma das quais é o lugar da leitura. Um livro é naturalmente portátil e sempre bem-vindo em férias, viagens e na sala de estar, no terraço, na varanda, no quarto. A evolução dos e-readers permite mais e mais a portabilidade da mensagem escrita.

Na sala

A sala é o espaço de convívio por excelência. Entre na leitura do livro como numa brincadeira, uma atmosfera de partilha, perguntas e respostas, olhar a mesma imagem, ouvir as mesmas palavras, descobrir a moral da história em conjunto. 

Muitos e-books têm imagem e vídeo associado ao texto.

Na varanda, no jardim ou no parque

A varanda ou mesmo o jardim quando estamos na primavera e no verão são locais simultaneamente reservados, mas também expostos ao sol, e às plantas, onde a mensagem do livro pode ser lida com tranquilidade, criando, ao mesmo tempo, uma ponte (de semelhanças e contrastes) entre a realidade e o texto. É um local ideal para encenar o texto.

Na praia

A praia é muito apelativa para as crianças, particularmente pelas brincadeiras na areia, pelo sol, pelo mar, mas com o e-reader certo, podemos fazer do tempo menos grato passado debaixo do guarda-sol como forma de proteção solar e esperar pelo banho, um tempo bem passado e muito mais divertido para as crianças e para si, que não tem de os chamar constantemente. 

No quarto

Antes de dormir as crianças procuram brincar e companhia. Ler um livro é uma excelente forma de despedida do dia, particularmente se a história contiver imagens apelativas e uma história simples de embalar. As crianças adoram ouvir histórias, e os mais pequenos também gostam de ler para os pais, assim que começam a ler na escola. Para além disso, motivar as crianças a irem até ao quarto mais cedo sem discussões por quererem ficar mais tempo acordadas a ver programas de televisão, ou a brincar com os irmãos mais velhos, ou com os tios e os amigos dos pais, pode não ser o mais fácil. Contudo, esta tarefa pode ser mais simples, se a criança não tiver um e-reader próprio, e o charme apelativo do e-reader dos pais esteja à disposição para ir mais cedo para o quarto. Se está preocupado sobre se ler em e-readers é prejudicial, e como fazer para ler melhor com tecnologia, leia o nosso artigo sobre leitura em e-readers.

A versatilidade de um e-reader traduz-se numa interação constante entre texto, imagem, som e vídeo. Para além disso, o lugar de um e–reader é aquele até onde a bateria do seu e-reader chegar.


5 motivos para experimentar um e-Book com os seus filhos

Se está a pensar em experimentar ler um e-book com os seus filhos, mas ainda tem dúvidas sobre o formato digital, este artigo é para si. Aqui abordamos a leitura em dispositivos de leitura eletrónica na perspetiva dos pais, e procuramos perceber em que medida é que a decisão pode beneficiar a si e aos seus filhos.

Livros velhos, nunca mais

As crianças brincam e nem sempre são cuidadosas com as suas coisas. Isso também se aplica a livros. Uma das principais vantagens dos e-books é que eles são virtualmente indestrutíveis. Graças ao seu formato digital, é quase impossível perder o seu conteúdo ou danificar o objeto livro. É um livro que se manterá sempre novo.

Uma biblioteca portátil

Já imaginou poder transportar para qualquer lugar uma biblioteca inteira para o seu filho? Livre-se dos sacos cheios de livros, que ocupam espaço e causam grande confusão. Uma criança com um dispositivo de leitura digital tem com ela centenas de livros nas mãos.

Dicionário ambulante

A maioria dos dispositivos de leitura digital têm um dicionário no seu sistema. E isso é fantástico para as crianças. Ao encontrar uma palavra que não conhecem, procurar pelo seu significado é rápido e simples. Assim, a criança melhora o seu vocabulário de maneira lúdica e dinâmica.

Brinque à vontade, escreva nas páginas

As crianças adoram rabiscar e escrever nos seus livros. Hoje, a maioria dos dispositivos de leitura digital possuem a funcionalidade de escrita nas páginas do livro com o teclado ou acessórios como lápis eletrónicos. E sempre que quiser, basta apagar as anotações. Assim, os e-books tornam-se ferramentas muito úteis para trabalhos escolares.

Substitui os jogos eletrónicos

As crianças de hoje já nascem com jogos eletrónicos nas mãos. E elas adoram! Um dispositico de leitura eletrónica, ou e-reader, ajuda a satisfazer esse desejo ao mesmo tempo que a criança tem uma atividade mais lúdica e educativa.

A tecnologia veio para ficar. Temos que aproveitar o melhor que ela nos proporciona para oferecermos o melhor possível para as futuras gerações. Experimentar esta nova forma de leitura com seus filhos pode ser surpreendente.


Os benefícios da leitura

De uma maneira geral, ler traz benefícios para quem quer escrever bem, numa sociedade baseada em documentos a leitura assume papel primordial. No século XXI é importante desenvolver capacidades de leitura crítica, tais como leitura dinâmica, ou speed reading, leitura geral para busca de informação geral, ou uma leitura mais focada ou intensiva. As crianças devem ser expostas à leitura tanto quanto possível desde o momento em que começam a ler na escola, e ser encorajadas a ter livros como companhia ao longo das suas vidas.

Contudo, atividades de compreensão de texto na escola parecem muitas vezes uma coisa aborrecida e nada interessante. Isto pode imprimir na mente das crianças que livros não são divertidos, e por isso, não merecem ser o brinquedo preferido no tempo livre. De modo a se adaptarem, as escolas estão a criar cada vez mais um ambiente centrado no aprendente, para que os jovens leitores aprendam estratégias de gestão da leitura, que como sabemos é basilar na vida de um indivíduo e é garante de sucesso ao longo da carreira de aluno. 

As crianças mudaram e com isso os seus modos de aprendizagem. Hoje em dia, as atividades de leitura representam, por isso, um desafio em termos de motivação.

Geralmente ao ler livros, as crianças não só fazem uma leitura da escrita, mas também uma leitura visual, associando às imagens conceitos, que as ajudam a compreender o contexto. Com os e-books, as crianças acrescentam a tudo o que foi falado antes, uma atividade de compreensão auditiva ativa, e às vezes até uma atividade de compreensão através do vídeo.

Para além de vocabulário, tanto a representação visual como as formas são importantes no desenvolvimento da interpretação espacial. Adicionalmente as crianças podem melhorar as suas capacidades comportamentais também, ao desenvolverem empatia por compreenderem como alguém se sente, e encontrar soluções, tão simplesmente ao tentar antecipar o fim de uma história. Entre outras, a mais importante é o desenvolvimento da fantasia, porque este é o veículo que, através das endorfinas, produz uma sensação positiva de conexão e envolvimento com a leitura.

O impacto do construtivismo sobre as ciências sociais e em toda a sociedade sublinha o facto de que cada caminho de aprendizagem é individual e não depende somente de um currículo desenhado pelos professores e teóricos. 

Adicionalmente, cada experiência propicia um palco de aprendizagem para ganhar perspetiva sobre a realidade. Quão forte é uma criança com consciência do seu comportamento e da realidade envolvente? A possibilidade de, na leitura, se aceder a outros sentimentos, com impacto em ações sobre outros e a perceção das consequentes reações, faz com as crianças conheçam melhor os seus pontos fracos e fortes, e os dos outros também.


5 atividades ao ar livre com crianças

Chegou o verão e com ele o sol e o calor! Trazemos-lhe 5 atividades de desconfinamento para fazer com as crianças neste verão. E, quem sabe, juntos conhecerem um pouco melhor o nosso país.  

Ir à praia com as crianças

5 atividades de desconfinamento com crianças
Desconfinamento com crianças
Photo by Thom Gonzalez from Pexels

Entre as 5 atividades ao ar livre com crianças, começamos pela praia. As crianças anseiam por dar um mergulho no mar, fazer construções na areia, escavar túneis, apanhar conchinhas e brincar ao sol. Finalmente chegou o momento! Dia 6 de junho abriu a época balnear. Embora exista o risco de contágio da COVID-19, algumas regras simples podem reduzi-lo, seguindo as medidas da APA:

  • Manter a distância social 
  • Limpar e desinfetar as mãos regularmente
  • Quando espirrar ou tossir, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel ou usar o antebraço.
  • Deitar os lenços usados no lixo.
  • Utilizar máscara nos locais de uso obrigatório

Antes de sair para a praia consulte no telemóvel a aplicação Info Praia. Trata-se de uma aplicação desenvolvida pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) onde é possível verificar, através de um código de cores, se a praia está livre, ocupada ou cheia. A mesma informação vai estar disponível no website da APA

Mas não se preocupe se a sua praia de eleição já tiver “lotação esgotada”! Temos 943 km de costa em Portugal continental, 667 km nos Açores e 250 km na Madeira. Centenas e centenas de praias fantásticas, de norte a sul, passando pelas ilhas, para explorar. 

Recomendo a maravilhosa Rota Vicentina, no Sudoeste Alentejano, entre a cidade de Santiago do Cacém e o Cabo de S. Vicente. Ao longo de 350 km vai encontrar uma enorme diversidade de praias, trilhos pedestres, percursos de bicicleta e atividades na natureza. Visite o site da Rota Vicentina para saber tudo! Leve os miúdos a uma ou mais destas praias imperdíveis: Lagoa de Santo André, Porto Covo, Ilha do Pessegueiro, Milfontes, Zambujeira do Mar, Almograve, Praia Vale dos Homens, Praia da Aberta Nova, Arrifana, Praia da Bordeira ou Carrapateira, Praia do Amado, Praia de Odeceixe.

Castelos da bandeira portuguesa

Se os seus filhos gostam de História, aqui fica uma dica entre as 5 atividades de desconfinamento com crianças que sugerimos. Rumando a sul, vá até ao Algarve e percorra os sete castelos da bandeira de Portugal, que representam as fortalezas de Estômbar, Paderne, Aljezur, Albufeira, Cacela, Sagres e Castro Marim. 

Aproveite para conhecer o património cultural algarvio e provar a doçaria típica da região. Ninguém vai resistir ao Doce Fino (Portimão), Dom Rodrigo (Lagos), Folhado de Loulé, Bolo de Tacho (Monchique) ou aos Queijinhos de Amêndoa.

No Algarve e em todo o país já reabriram as portas cinemas, teatros, salas de espetáculos, auditórios e bibliotecas. Claro, com lotação reduzida, lugares marcados e distanciamento físico obrigatório. Porque não levar os miúdos ao teatro do seu município ou freguesia? Procurar eventos locais com músicos, artistas de rua, teatros de fantoches e marionetas? Alimentar a cultura em Portugal e a alma faz bem.

Parques incríveis para crianças

Fazer um piquenique, jogar à bola, observar a natureza, descansar à sombra das árvores, contemplar flores exóticas… já está a imaginar? No nosso país há inúmeros Parques, que já reabriram ao público, com as medidas de segurança recomendadas, e cá lhe deixamos esta ideia como uma das 5 atividades de desconfinamento com crianças que sugerimos.

Património Mundial da UNESCO, Sintra acolhe palácios magníficos, imponentes e rodeados de espaços verdes, parques incríveis para as crianças brincarem. Escondidos entre a vegetação da serra ou bem no centro da vila, conquistam visitantes de todo o mundo, fascinados com a arquitetura singular e um ambiente de contos de fadas. Sugerimos os palácios da Pena, de Sintra, de Queluz e de Monserrate, na zona de Sintra. Na Quinta da Regaleira e na Quinta da Ribafria, no Lourel, a visita aos jardins mantém-se gratuita.

Num dia quente de verão em Lisboa pode fazer um piquenique no Parque Florestal de Monsanto. Sabia que é o único parque florestal urbano da Europa com Certificação da Gestão Florestal FSC? Quer dizer que aqui são respeitadas questões ambientais, ecológicas, sociais e florestais.

Outro dos sítios mais frescos e recatados de Lisboa, é a Estufa Fria, no Parque Eduardo VII. Sabia que este espaço possui três ambientes diferentes? Lá dentro pode visitar a Estufa Fria, a Estufa Quente e a Estufa Doce.   

Além de Palácios e Castelos, Jardins e Parques, há sempre um sítio onde os miúdos se sentem bem: a ver animais.

Ver animais

Na zona centro é imperdível uma visita ao Parque Biológico da Serra da Lousã, que se dedica a proteger a vida selvagem como mais uma das 5 atividades de desconfinamento com crianças que estão à sua espera. A comemorar o seu 11º aniversário, o parque está de parabéns pela proteção à natureza, tendo algumas espécies hoje extintas no território nacional como os ursos, muflões e linces. E por criar postos de trabalho para pessoas com deficiência ou doença mental ou desemprego de longa duração

Neste mês de junho, para celebrar o mês da criança, o Oceanário de Lisboa oferece a entrada aos mais novos, quando acompanhados por um adulto. De 1 a 30 de junho, na compra de um bilhete de adulto, o Oceanário oferece um bilhete de criança até aos 12 anos. Uma excelente oportunidade para desconfinar! Mergulhe no fundo do mar, observando os animais debaixo de água e conhecendo espécies marinhas fascinantes e anfíbios curiosos.

A apenas 10 minutos do Porto, há um espaço fantástico para as crianças: o Zoo Santo Inácio. Já reabriu as portas e com crias que nasceram nas últimas semanas! No maior zoo do Norte do país encontra 600 animais, 200 espécies e várias demonstrações diárias (alimentação dos leões, alimentação dos lémures, voos de aves de rapina, etc).

Pequenos cientistas

STEAM e desconfinamento
STEAM e desconfinamento

Para finalizar as 5 atividades de desconfinamento com crianças que sugerimos, no fim de semana, na semana dos feriados (10 e 11 de junho) aproveite para fazer uma escapadinha. Sugiro a fantástica cidade de Coimbra. Vá até ao Paço das Escolas, um largo amplo e renovado que inclui a Biblioteca Joanina, a Torre da Universidade e a Via Latina. Descubra o Museu Monográfico de Conimbriga e as ruínas da cidade romana. Para as crianças o ponto alto da escapadinha serão o Exploratório – Centro Ciência Viva, e claro, o Portugal dos Pequenitos.

Descubra Portugal com os Circuitos Ciência Viva. Experiências científicas, pequenos passeios culturais, grandes saídas de lazer e umas férias com ciência, percorrendo Portugal de lés a lés é a proposta. Conheça os 21 centros Ciência Viva em todo o país e explore as regiões envolventes. 

Além disso, se precisar de mais dicas pode ler introdução à criação de uma horta urbana ou atividades de leitura dinâmica. E não se esqueça que convém sempre, antes de aventurar, conhecer a personalidade do seu filho, e talvez o zodíaco o possa ajudar.

Colecione boas memórias com os seus filhos e faça com as crianças um tempo de aprendizagem, partilha e diversão, nomeadamente através da realização de uma destas 5 atividades de desconfinamento com crianças .


Jogos divertidos para fazer com crianças nas férias

Que jogos divertidos há para fazer com crianças nas férias?

Finalmente chegaram as férias de verão! As crianças têm mais tempo livre para jogar e para brincar. Para alegria dos miúdos e desespero dos graúdos, que nem sempre sabem o que fazer para entreter as crianças nas férias escolares. Neste artigo partilhamos algumas sugestões de jogos divertidos e que vão ajudar a queimar energia.

Passeios grandes e idas ao parque são ótimas opções, mas a proteção da saúde obriga-nos a moderar estas atividades. Livros, desenhos, filmes, jogos no tablet ou no computador são atividades caseiras, mas que nem sempre estimulam as capacidades ou a energia dos mais pequenos. 

Através das atividades lúdicas, as crianças desenvolvem-se psicológica, cultural, social, mental e fisicamente, ou seja, o brincar proporciona um desenvolvimento integral. Jogos e brincadeiras permitem a aprendizagem de forma natural de competências essenciais ao desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças. Estudos recentes evidenciam que as crianças aprendem a resolver problemas através das brincadeiras cooperativas. Os jogos estimulam as habilidades da linguagem e do raciocínio, a coordenação motora, a criatividade e a concentração. 

Anote estas sugestões para crianças de todas as idades. São dezenas de jogos que vão estimular a imaginação, a memória e a concentração dos mais pequenos, e outros que ajudam a melhorar a pontaria, o equilíbrio e a coordenação motora.  

Jogos de tabuleiro

Os jogos de tabuleiro são uma forma saudável de socialização. Permitem passar tempo em família ou com os amigos e ajudam a pôr em prática conceitos como estratégia, cooperação, concentração e tomada de decisão. Aptidões muito importantes no futuro de qualquer criança. E o melhor é que são desenvolvidas enquanto brincam, com muita diversão à mistura! 

A parte emocional também é posta à prova no decorrer dos jogos, pois há sempre vencedores e vencidos. É importante que as nossas crianças aprendam a ganhar, mas também a perder, encarando a derrota de forma natural e procurando melhorar na próxima oportunidade.  Alguns exemplos de jogos de tabuleiro ideais para jogar em família:

  • Monopólio
  • Xadrez
  • Gamão
  • Ludo
  • Damas
  • Jogo da Glória
  • Batalha Naval
  • Cluedo
  • Trivial Pursuit

Jogos de concentração e memória

Cada vez mais, desde cedo, os mais pequenos, têm a atenção dividida e conseguem permanecer menos tempo a fazer uma tarefa. Distraem-se facilmente, com estímulos alheios aos que têm entre mãos. Por isso é que tão importante treinar a concentração, especialmente em crianças com mais dificuldade em se focarem. Selecionámos alguns jogos que ajudam a trabalhar a memória e a concentração. 

  • Puzzles
  • Dominó
  • Jogo da memória
  • Mikado
  • Scrabble
  • Labirintos
  • Quatro em Linha
  • Pintar mandalas
  • Origami
  • Ler histórias em voz alta

Jogos de equilíbrio 

Se os seus filhos precisam de treinar o equilíbrio e fortalecer os músculos, aqui ficam algumas ideias engraçadas. Equilibrar um ovo numa colher, uma bola na cabeça ou sobre uma placa de madeira estreita são exercícios simples, mas engraçados. Atingir o equilíbrio é importante na relação com o corpo.  

  • Lava quente

Este jogo pode ser num quarto desarrumado ou num jardim com muitos obstáculos. O objetivo é criar um percurso e percorrê-lo sem nunca tocar no chão. Aumenta a emoção fingindo que o chão é lava quente ou um mar agitado. 

  • Corrida de colheres com ovo

Se usar ovos crus deixa os pequenos nervosos (ou os pais!), pode-se usar ovos cozidos ou batatas. 

  • Construir uma torre

Cartas de jogar, fósforos, blocos de madeira, copos de plástico, rolos de papel higiénico. Vale tudo, desde que os materiais empilhados sirvam para construir uma torre.

  • Linhas no chão

O objetivo é caminhar sobre uma linha no chão (até pode ser na calçada) e, colocando um pé à frente do outro, percorrê-la mantendo o equilíbrio.   

  • Pauzinhos de gelado com dados

Cada jogador põe um pauzinho de gelado na boca e vai colocando, um a um, tantos dados, quantos consiga equilibrar. Depois, quando todos tiverem no mínimo 4 dados equilibrados no pauzinho, fazem uma corrida até à meta.

Jogos de pontaria

Numa divisão da casa ou num parque vamos testar a pontaria das crianças. A diversão está garantida! Podem-se usar bolas, dardos, argolas, anéis de cartolina ou outros materiais. Com um pouco de criatividade fazem-se coisas giras que garantem a diversão durante horas e horas. É só dar asas à imaginação!

  • Atirar a bola às latas
  • Atirar bolas para dentro de um cesto ou balde
  • Setas para um alvo
  • Dardos aos balões
  • Argolas para uma árvore ou um pau
  • Jogo do piolho ou jogo do mata

Jogos tradicionais de corrida e salto

Sempre que for possível estar ao ar livre, deixe que as crianças corram, saltam e expandam energias. Os jogos tradicionais, talvez por serem clássicos, simples e que não precisarem de muitos adereços, podem ser feitos em qualquer local. Na escola estes jogos vão moldando o comportamento das crianças, que adquirem melhor desenvolvimento físico-motor e intelectual. 

Os jogos tradicionais favorecem o contato com a cultura que é transmitida por meio da oralidade e passada de geração a geração. As brincadeiras antigas são fundamentais na infância e ligam-se aos costumes populares que ajudam a promover a socialização, o desenvolvimento da coordenação motora, o equilíbrio, o respeito pelas regras e o cognitivo das crianças.

Vamos recordar estes jogos tradicionais?

  • Corrida de sacos
  • Jogo do lencinho
  • Jogo das cadeiras
  • O gato e o rato
  • Jogo da tração à corda
  • Carrinho de mão
  • Apanhada
  • Saltar à corda
  • Saltar ao elástico
  • Macaca
  • Jogo das escondidas
  • Estátuas musicais

O que realmente importa é que nestas férias escolares as crianças se divirtam, joguem e se desenvolvam. Espero que gostem destas nossas sugestões de jogos. Para mais ideias sobre atividades de desconfinamento, pode sempre espreitar as sugestões de atividades de desconfinamento com as crianças. Qual a brincadeira que vai experimentar primeiro estas férias?


13 ideias para incentivar o gosto pela leitura nas crianças

O que fazer para despertar o gosto pela leitura nas crianças?, perguntam-se muitos pais e educadores. Este artigo tem 13 ideias para fazer com os seus filhos comecem a ler com frequência e com prazer.

Hoje em dia as crianças têm um contacto frequente com dispositivos tecnológicos, tais como telemóveis, tablets, computadores e playstations. Mas o livro já não é o bom amigo que os acompanha para todo o lado. É importante recordar que os livros contribuem para o desenvolvimento cognitivo das crianças, para a sua criatividade, vocabulário, inteligência emocional e social, pois aprendem a expressar-se melhor. Os livros encerram magia, espelham uma determinada cultura e servem para passar valores de geração em geração, al.  

Neste artigo vamos ver algumas formas de ajudar as crianças a largarem o tablet e agarrarem-se aos livros. 

Ler para as crianças

Leia histórias aos seus filhos em voz alta. Dedique alguns minutos por dia para mergulhar nesta actividade. E quando mais cedo começar, melhor. Quando as crianças crescem rodeadas de livros e vêem que os familiares também lêem, mais facilmente vão adquirir o hábito da leitura. 

Falar sobre os livros que lê

Fale-lhes com entusiasmo sobre os livros que leu ou sempre que algum acontecimento lhe lembrar uma história de um livro que conhece, conte-a aos seus filhos. As histórias despertam curiosidade e as crianças vão ter vontade de saber mais.

Cantinho da leitura

Crie na sua casa o “cantinho da leitura” e decore-o a rigor. Posters de paisagens longínquas, personagens de histórias e aventuras, construa um cenário de nave espacial, floresta tropical ou uma praia apetecível. Os miúdos não vão resistir a uma boa história num cenário destes!

Ver o filme depois de ler o livro

Incentive as crianças a ler primeiro o livro e a ver depois o filme. Por exemplo, leiam juntos, capítulo a capítulo, O Feiticeiro de Oz, As Aventuras de Alice no País das Maravilhas, ou Harry Potter, e quando acabarem, celebrem com uma noite de cinema e pipocas, vendo o filme e comparando com a versão escrita.  

Ir à biblioteca

Já conhece a Biblioteca Municipal da sua cidade? Incentive as crianças a irem à biblioteca, façam o cartão de leitor e visitem-na regularmente, quer seja para ler, ou para ver exposições ou participar em workshops e outras actividades que estejam a decorrer.

Biblioteca escolar

A Rede de Bibliotecas Escolares em Portugal tem sido expandida: em apenas 20 anos (de 1997 a 2016), o número de bibliotecas escolares em Portugal aumentou exponencialmente, de apenas 164 para 2432.

Convide o seu filho a ir todas as semanas à biblioteca da sua escola com um amigo e a escolherem um livro para trazer para casa. Na semana seguinte podem contar à turma o que aprenderam com esses livros. 

Livros de receitas

Procure os livros de receitas que tenha guardados lá em casa e desafie os pequenos chefs a fazerem uma sobremesa no fim-de-semana! Ao ler com calma e em voz alta os ingredientes e o modo de preparação da receita, a criança está a treinar a capacidade de leitura. Depois troquem de lugar, para que seja ela a escutar a receita enquanto junta os ingredientes.

Audiolivros

Experimente os audiolivros! Ouvir alguém a ler uma história é uma excelente forma de aprender fluência e expressividade. A leitura pode ser feita em qualquer sítio: nos transportes públicos, no carro, no recreio ou mesmo enquanto fazem alguma tarefa em casa. Há várias apps para iPhone e Android que pode instalar como AudibleAudiobooksLibriVoxScribdGoogle Play BooksKobo Books, entre outras.

Livro como amigo

Recorra aos livros quando a criança tem de enfrentar alguma dificuldade. Se vai mudar de escola ou de cidade, vai ter uma irmãzinha, o cão da família morreu ou ficou doente… aproveite a ocasião para lhe comprar um livro sobre esse tema. Um livro é um bom amigo.

 Fazer o seu próprio livro à mão

Incentive as crianças a escreverem uma história da sua autoria, a ilustrá-la e fazer um pequeno livro. Separe algumas folhas de papel. Use folhas coloridas para deixar o livro ainda mais bonito e para estimular a criatividade do seu pequeno. Separe também o material para pintura e desenho: canetas, lápis de cor, de carvão, giz ou tinta. Dobre as folhas ao meio e junte-as usando um agrafador ou uma linha. Pensem na história, criem as personagens e sítios. Depois de escrever o texto façam os desenhos para ilustrar a história. Por fim construam a capa e a contracapa e coloquem o título do livro e o autor.

Atividades de leitura

Para que os seus filhos tenham gosto pela leitura, uma boa ideia é fazer jogos e actividades a partir dos livros. Podem encenar um teatro para representar a história, imaginar um programa de televisão a entrevistar as personagens, criar um quiz, fazer o jogo da memória com imagens retiradas do livro, jogar ao “quem é quem” para adivinhar as personagens, escrever uma carta à personagem principal, entre tantas outras ideias.

Fazer perguntas

Coloque questões sobre o livro, por exemplo qual a personagem de que a criança mais gosta, o que está a sentir, o que acha que vai acontecer a seguir, o que ela faria se estivesse naquela situação, se andássemos na máquina do tempo e a história acontecesse nos nossos dias, o que seria diferente… Mais do que ler letras e frases, importa retirar o sentido da história e torná-la mais próxima da criança.

Vários géneros literários 

Muitas vezes achamos que só os livros de ficção são adequados às crianças. Mas há muitos outros géneros literários que pode experimentar: livros de anedotas, livros de receitas, banda desenhada, biografias, livros sobre ciências, revista infantis. Adeque os livros à idade e aos interesses da criança.

Quais são os livros que os meus filhos devem ler? Além dos livros clássicos, contos, fábulas, e sugestões dadas pelo professor, sugerimos que espreite o catálogo do Plano Nacional da Leitura, um catálogo de referência na área da leitura, onde pode descobrir as novidades editoriais deste ano. Pode pesquisar por idade, palavras-chave como o título, autor, editor, pelo tema, língua e outros critérios.

Outra opção é aconselhar-se com quem mais sabe: o bibliotecário ou o colaborador da livraria. No fim é que importa é que os seus filhos gostem de ler e desenvolvam hábitos de leitura que lhes vão ser úteis para toda a vida.


Escolas internacionais em Portugal

Que escolas internacionais há em Portugal?

As escolas internacionais são cada vez mais procuradas por pais atentos e que procuram dar uma educação de cidadania global aos seus filhos. Com programas curriculares reconhecidos pelos seus ótimos resultados, as escolas internacionais em Portugal respondem a uma demanda crescente, quer por estrangeiros residentes no país, quer por portugueses. Neste artigo vamos referir algumas das vantagens de estudar numa escola internacional, apresentar-lhe critérios para ajudá-lo a escolher a mais indicada, assim como mostrar-lhe o panorama das principais escolas internacionais no país. 

Escolas Internacionais em Portugal
Foto de fauxels no Pexels

Vantagens de frequentar uma escola internacional

A instituição de ensino tem uma influência enorme na formação humana das crianças e adolescentes, além de alterar toda a rotina de uma família. É por isso um dos elementos mais importantes a ponderar na decisão de viver em Portugal com a família.

Em Portugal as escolas internacionais são muito populares entre os residentes vindos de outros países, porque oferecem elevada qualidade de ensino e uma grande variedade de programas curriculares. Muitas vezes os processos de admissão são exigentes, incluindo exames, percurso escolar do aluno e mesmo uma entrevista.  

Turmas mais pequenas, domínio da língua oficial (inglês, francês, alemão ou outra), um leque abrangente de atividades extracurriculares e programas curriculares reconhecidos pelas mais prestigiadas universidades compõem o leque das vantagens de colocar o seu filho a estudar numa escola internacional.

Os alunos ganham, por isso, uma visão do mundo mais global e cosmopolita, o que permitirá a adaptação fácil a novas culturas e perspetivas, fulcral para o desenvolvimento pessoal e o da sua futura carreira. Na verdade, com foco no multilinguismo, as escolas internacionais oferecem o ensino de várias línguas, importantes para prosseguimento de estudos superiores em Portugal ou em instituições de ensino superior no estrangeiro.

Além disso, a grande maioria das escolas internacionais segue um programa curricular acreditado a nível internacional, o que permite às famílias abraçarem a mobilidade profissional, certos de que os seus filhos obterão equivalência de conteúdos, hábitos de aprendizagem e práticas letivas, assim como o apoio específico ao nível intercultural, complementares à experiência de vida pessoal destes alunos.

Adicionalmente, estas escolas têm recursos, instalações e profissionais capazes de liderar o ensino artístico de qualidade excecional. Procuram ativamente promover o desenvolvimento do talento artístico e desportivo dos seus alunos.

Por fim, há uma aprendizagem “hands on” na maioria destas instituições. Desde visitas de estudo a museus, campos de verão, projetos de intercâmbio, projetos de serviço à comunidade, as escolas internacionais compreendem que a melhor forma de aprender competências e as aplicar na prática é através do ensino experimental. Seguem, por isso, metodologias baseadas na pesquisa e no projeto, com técnicas como Project-Based Learning, Inquiry-Based-Learning ou o Concept-Based Learning, um ensino que permite aos alunos desenvolverem desde cedo competências fundamentais no mundo atual de pesquisa, fomentando o espírito crítico, a criatividade, a comunicação e a colaboração, assim como a competência digital.   

Como selecionar a escola internacional indicada para o meu filho?

Foto de Magda Ehlers no Pexels

Encontrar a escola ideal pode ser um processo longo, árduo e exaustivo. Preencher formulários online, visitar as escolas, falar com os seus filhos, professores e os diretores, ler os programas curriculares e compará-los são apenas alguns dos passos que há dar antes de se tomar uma decisão ponderada.

Para começar, é importante estabelecer alguns critérios. Estes vão ajudá-lo a criar uma “short list” para fazer a escolha certa. Tome em atenção estes aspetos:

  • – cidade ou região do país
  • – idade escolar dos seus filhos
  • – dimensão da escola
  • – orçamento disponível para a inscrição e mensalidades
  • – programa curricular da escola (inglês ou internacional, americano, alemão, francês, com acreditação para International Baccalaureate, baseado na filosofia Montessori, de base católica ou não-denominacional, entre outros).
  • – língua oficial de ensino 
  • – qualidade do corpo docente 
  • – aulas adicionais de outras línguas (além da língua principal de ensino)
  • – dimensão média da turma
  • – oferta de atividades extracurriculares

Que escolas internacionais há em Portugal?

Eis uma lista das escolas internacionais mais procuradas em Portugal, ordenadas por região.

Escolas internacionais no Norte:

Colégio Luso-Internacional de Braga (CLIB) (Braga)

Este Colégio veio preencher uma lacuna educacional na área geográfica que abrange, apresentando-se como uma Escola Internacional que tem o português e o inglês como línguas veiculares, o sistema educacional britânico como modelo base e cobrindo todos os escalões etários desde o nível pré-escolar (3-4 anos de idade) até ao ingresso no ensino superior.

The Oporto International School: CLIP (Porto)

Fundada em 1988, a escola acolhe alunos desde o ensino pré-escolar até ao secundário, segue o programa curricular britânico e é acreditada pelo Council of International Schools (CIS). A escola funciona também como centro de examinação para o Cambridge International Examinations e é uma das poucas escolas a nível mundial reconhecida como “Fellowship Centre” pela Universidade de Cambridge.

Oporto British School (Porto)

Esta é a escola britânica mais antiga da Europa Continental, com mais de 120 anos de experiência académica. A escola dá valor ao ensino com turmas mais pequenas para um melhor aproveitamento dos alunos. É a única escola no Norte de Portugal que oferece o programa International Baccalaureate.

Colégio Luso Francês (Porto)

O colégio é uma instituição de ensino na língua portuguesa das Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora que, em 2020, celebra o 84.º aniversário. A escola acolhe alunos desde o ensino pré-escola até ingressarem no ensino superior, e define-se como uma Comunidade Educativa inspirada pelos valores do Evangelho e pelo testemunho de Francisco de Assis.

Colégio Alemão do Porto (Porto)

Fundado em 1901, este colégio faz parte de uma rede de 140 escolas alemãs por todo o mundo que fornece aos alunos a possibilidade de fazerem parte de um programa de intercâmbio com outras escolas. Os alunos vindos de países com língua oficial alemã têm uma fase de integração e três anos na disciplina de Português. Oferece o programa de acesso ao ensino superior português e ao alemão. 

Lycée Français International Porto (Porto)

Fundada em 1963, com a designação de Escola Francesa do Porto, é atualmente frequentada por mais de 1250 alunos que têm entre 3 e 18 anos. O Lycée Français International Porto faz parte da rede mundial da AEFE, Agência para o Ensino Francês no Estrangeiro. A AEFE oferece, em 522 estabelecimentos escolares de 139 países, o mesmo tipo de ensino, facilitando a mobilidade dos 370 000 alunos, de diferentes nacionalidades, que a frequentam. Prossegue o ensino em francês, reconhecido pelos ministérios da educação francês e português. Oferece um programa de ensino generalista até à obtenção do diploma final, o Baccalauréat. Este diploma permite o acesso ao ensino superior em França, em Portugal e em todo o mundo. 

Escolas internacionais na região Centro:

Colégio Luso-Internacional do Centro (Marinha Grande)

No Centro de Portugal, surgiu em 1996 o CLIC. Destaca-se por seguir um currículo vasto, nomeadamente o Currículo Nacional Inglês e os Programas de Exames Internacionais de Cambridge. Dos 3 aos 18 anos, os alunos podem aprender um leque de cinco línguas estrangeiras, incluindo  mandarim, russo, espanhol, inglês e francês, sendo que os alunos têm de escolher obrigatoriamente três línguas no seu currículo.

Colégio S. José (Coimbra)

O Colégio de São José, fundado em 1922, é desde 2012 uma escola bilingue, onde o aluno é o centro de todo o processo educativo, sendo estimulado a construir o seu conhecimento. Tem um modelo educativo de base católica e aceita alunos do pré-escolar até ao secundário. Cada aluno constrói um currículo personalizado com base nas suas competências e objetivos, sendo fundamentado nos padrões do ensino americano e português. Os finalistas recebem um diploma high school americano, que lhes permite candidatarem-se a universidades em Portugal, nos Estados Unidos e em muitos países do mundo.

Escolas internacionais na região de Lisboa e Vale do Tejo:

Carlucci American International School of Lisbon (Sintra)

Fundada em 1956, a escola no Linhó, em Sintra, é conhecida como Escola Americana de Lisboa. A CAISL é a escola americana mais antiga da Península Ibérica e a única escola autorizada pelo Departamento de Estado dos EUA em Portugal. O corpo discente do CAISL é constituído, maioritariamente, por estudantes conectados a missões diplomáticas e embaixadas em Lisboa, seguidos por cidadãos portugueses e americanos. A CAISL tem várias parcerias com instituições, como a Fundação Calouste Gulbenkian. Segue o programa curricular Americano em todos os níveis de ensino, desde o infantário até ao liceu, e os alunos podem escolher o American High School Diploma e o International Baccalaureate Diploma.

Saint Dominic’s International School (São Domingos de Rana)

Fundado em 1963 pelas Irmãs Dominicanas Irlandesas, iniciando a atividade como “Escola do Bom Sucesso” em 1954, na altura o colégio era só para mulheres. A transição para uma escola co-educacional começou em 1963. A escola oferece o International Baccalaureate Diploma em todos os níveis – Primary Years Programme (do berçário até ao 5.º ano), Middle Years Programme (do 6.º até ao 10.º ano) e Diploma Program (do 11.º e 12.º ano).

St. Julian’s School (Carcavelos)

A escola oferece a possibilidade de seguir o currículo britânico ou o currículo nacional português, e é frequentada por mais de 1000 alunos, dos 3 aos 18 anos, de várias nacionalidades. Independentemente do programa curricular escolhido, os alunos antes de irem para a universidade têm o International Baccalaureate Diploma. É um dos estabelecimentos de ensino de currículo britânico mais antigo e reconhecido em Portugal. Abriu as portas pela primeira vez em 1932.

Liceu Francês Charles Lepierre (Lisboa)

O Liceu Francês Charles Lepierre é uma escola com presença em mais de 137 países. Recebe alunos desde os 3 aos 18 anos, desde o jardim de infância até ao 12º ano, que podem prosseguir os estudos superiores em Portugal e em França. A sua missão é de assegurar o ensino francês conforme a educação pública em França para os franceses residentes em Portugal. Também aceita alunos portugueses e de outras nacionalidades e assim ajuda a divulgar a língua e a cultura francesas.

Escola Alemã de Lisboa (Estoril e Lisboa)

Com raízes em Portugal desde 1848, a Escola Alemã é considerada a mais antiga escola alemã da Península Ibérica e a segunda escola alemã estrangeira a ser fundada no mundo. Integra alunos do jardim de infância até ao 12º ano, preparando-os para o ingresso direto no ensino superior a nível mundial.

Prime School (Lisboa, Estoril e Sintra)

Esta escola tem mais de 800 alunos de 60 países. Oferece todos os níveis de ensino desde o infantário até ao 12º ano. Possui instalações em Lisboa, Estoril e Sintra. Oferece o programa curricular de Cambridge. 

United Lisbon International School (Lisboa)

Recentemente inaugurada no Parque das Nações, em Lisboa, em Setembro de 2020, esta escola recebe alunos desde o jardim de infância até ao 9º ano. No primeiro ano em funcionamento, está limitada a 150 vagas. Com inspiração no ensino americano, oferece os programas curriculares International Baccalaureate Diploma e o Advanced Placement. 

Cascais International School (Cascais)

É uma escola cristã internacional, fundada em 1980. O modelo de ensino é americano e é membro da Associação de Escolas Cristãs Internacionais. 

St. Peter’s International School (Palmela)

Fundada em 1987, o colégio tem todos os níveis de ensino, desde o jardim de infância até ao 12.º ano. Em termos de programas curriculares oferece o International General Certificate of Secondary Education e o programa International Baccalaureate. Integra o grupo Inspired Schools — líder de escolas reputadas no Reino Unido, Europa, Austrália, Ásia, África e América Latina. 

TASIS Portugal (Sintra)

TASIS Portugal, o mais novo membro da família de escolas TASIS – The American School in Switzerland – acabou de abrir as portas, em Setembro de 2020. A escola recebe alunos desde o pré-escolar até ao 6º ano de escolaridade, estando previsto o alargamento ao ensino básico – até ao 9º ano – para 2021 e, posteriormente, o objetivo será abrir portas aos alunos do secundário. O programa curricular é lecionado em inglês e os estudantes aprendem matemática através do método de Singapura.

Escolas internacionais na região do Algarve:

Nobel International School Algarve (Lagoa)

Em 1972 abriu a Nobel International School Algarve, em Lagoa. Oferece aos cerca de 1000 alunos, de mais de 30 nacionalidades, a possibilidade de frequentarem um programa curricular nacional ou internacional. Os pais também podem optar por inscrever os alunos no programa de internato, destinado a alunos a partir dos 12 anos até aos 18 anos, que passam a viver junto às instalações da escola.

Colégio Internacional de Vilamoura (Vilamoura)

Fundado em 1984, o Colégio Internacional de Vilamoura dá aos seus alunos a oportunidade de frequentarem um currículo de Estudos Portugueses, em que seguem o currículo nacional, e Estudos Ingleses, que segue o National Curriculum e Cambridge Curriculum. Os alunos deste colégio podem estagiar em escolas fora de Portugal como: a British International School – Londres; a Cambridge Language Studies international – Cambridge; a École Internationale Bilingue de Provence (IBS) – Aix En Provence; a École Internationale de Cannes – Cannes. É frequentada por alunos desde o pré-escolar até ao secundário.  

Colégio Santiago Internacional (Tavira)

Este colégio abriu as portas em Setembro de 2012 e serve não apenas a comunidade internacional que vive na zona de Tavira, mas também a comunidade portuguesa, do pré-escolar até ao secundário. O ensino é bilingue, em português e inglês, seguindo os programas do Currículo Nacional do ensino em Portugal. O tamanho das turmas varia entre 16 e 18 alunos. 

Na ilha da Madeira:

The International School of Madeira (Funchal)

A principal escola internacional na Região Autónoma da Madeira recebe alunos desde os 3 aos 10 anos. Os alunos são ensinados em inglês e português em todos os anos de escolaridade e seguem o programa nacional britânico, combinado com o português. As turmas são de pequena dimensão, tendo no máximo 10 alunos, para que os professores possam dedicar mais atenção a cada criança. 

Foto de Magda Ehlers no Pexels

Dependendo das prioridades que traçar para a educação dos seus filhos, a sua localização, disponibilidade financeira, e a forma como prefere que os programas curriculares sejam trabalhados, pensamos que em Portugal há todas as condições para que o seu filho possa usufruir de uma educação que se pauta pelos mais elevados valores de cidadania global, com foco nos temas da liderança internacional. Bom ano letivo!


O que são brinquedos STEAM?

Brinquedos STEAM ensinam a brincar. STEAM é uma sigla utilizada e reconhecida internacionalmente para descrever um grupo de áreas do conhecimento: Ciência,  Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática

Os brinquedos STEAM ajudam as crianças a estimular as suas capacidades cognitivas nestas áreas enquanto brincam. Kits de experiências científicas, robots, puzzles, ábaco, blocos de construção, quizzes e jogos de lógica são alguns exemplos. Estes ajudam as crianças a desenvolver o pensamento lógico e crítico, a estimular a criatividade e a imaginação. Este tipo de brinquedos educativos permite às crianças compreenderem melhor o mundo que as rodeia, fazendo com que descubram ciência, tecnologia ou matemática nas coisas do seu dia-a-dia. 

https://www.pexels.com/pt-br/procurar/science%20and%20technology/

O que pensam os pais dos brinquedos STEAM?

Um estudo feito pela The Toy Association em 2017 entrevistou 2000 pais, que partilharam as suas perspetivas sobre as carreiras nas áreas STEAM e os brinquedos dos filhos. Segundo o estudo, 91% dos pais reconhecem a importância de encorajar o desenvolvimento de competências de ciência, tecnologia, engenharia, arte e matemática nos seus filhos.  

A educação STEAM, também chamada STEM, promove uma abordagem interdisciplinar destas áreas do conhecimento, relacionando-as com situações da vida real. Dos entrevistados, 76 % desejam que os seus filhos prossigam uma carreira nas STEAM. Ser engenheiro, médico, programador ou cientista são algumas das aspirações profissionais que têm para os filhos.

Quanto tempo de tecnologia devo dar aos meus filhos? Onde podem aprender a usar a tecnologia? De que forma é que posso ajudá-los a brincar e aprender? Estas são algumas das dúvidas com que muitos pais se deparam. Grande parte reconhece que os seus filhos sabem mais de tecnologia do que eles próprios, com apenas 4 anos de idade. 

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Brincar para desenvolver competências de futuro

Os brinquedos assumem um papel essencial na aprendizagem e desenvolvimento destas competências de ciência, matemática e tecnologia e muitos pais acreditam que devem ser introduzidos desde cedo, aos 4 ou 5 anos, e que as skills vão ajudar os seus filhos no futuro. 82% dos pais dizem que procuram formas de estimular a aprendizagem através do brincar. 

94% encorajam ou esperam encorajar os mais pequenos a explorar a criatividade, através da música, pintura, desenho ou escultura. A programação é outra competência que os pais gostariam que filhos aprendessem, entre os 6 e os 7 anos (85% motiva os filhos a aprender a programar). E a grande maioria procura brinquedos STEAM quando compra brinquedos, porque acredita que estes promovem o interesse das crianças em ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Os maiores obstáculos reportados pelos pais são o tempo que as crianças passam a brincar com ecrãs (tablets, telemóveis, playstation…) e o receio de não conseguir estimular os filhos a aprenderem conceitos cruciais das STEAM.

14 características de um bom brinquedo STEAM

Como saber se um brinquedo faz parte da categoria STEAM? Que características que devo procurar quando estou a comprar um brinquedo numa loja? A The Toy Association definiu uma lista de 14 características de um bom brinquedo STEAM, a partir das melhores práticas das empresas e de insights recolhidos a partir de entrevistas com especialistas no Consumer Electronics Show e na 116th Annual North American International Toy Fair, em 2019. 

Um bom brinquedo STEAM:

1. Faz a criança pensar sobre conceitos das STEAM ou os fundamentos do método científico. 

O objeto deve levar uma criança a explorar uma ou mais áreas de ciência, tecnologia, engenharia ou matemática, ou a interagir com o método científico. O método científico envolve investigação por meio de experimentação e observação para adquirir novos conhecimentos, resolver problemas e responder a perguntas.

2. Gera divertimento

Um brinquedo tem de ser divertido, gerar interesse na criança, incentivar a exploração e entreter. O brinquedo está a cumprir o seu papel, pois ativa o lado direito do cérebro, que lida com as emoções, despoletadas pela experiência do divertimento. 

3. Pode ser usado de múltiplas formas

Encoraja a criança a encontrar a sua forma de brincar, de resolver um problema, criar uma estrutura, criar um novo desenho ou fazer uma tarefa. Ou seja, pode ser usado de diversas maneiras, pois não há uma forma única de brincar com ele. 

4. Estabelece uma ligação ao mundo real

A experiência de brincar com um brinquedo STEAM liga-se a uma ou mais destas áreas do conhecimento e ao ambiente em que a criança vive. Por exemplo, ao construir um robot, está a aprender sobre tecnologia e matemática, ou ao fazer uma experiência de cozinhar, está a aprender sobre ciência. 

5. Estimula o método de exploração de soluções por tentativa erro

Errar faz parte do método científico de testar. A experimentação é precisamente um processo de testes e erros, até chegar à resposta certa. O brinquedo STEAM propicia a aceitação do fracasso, o que é uma chave para o sucesso. Eliminar o medo de falhar através de brinquedos e jogos, permite à criança ter a liberdade de ir contra os obstáculos e aprender a encontrar alternativas para os ultrapassar.

6. Utiliza uma abordagem hands-on, ou seja, “pôr as mãos na massa” 

Há uma ligação entre usar as mãos e desenvolver o cérebro. Nós lembramo-nos mais facilmente do que fazemos se usarmos as mãos. Existe um lado tangível e táctil dos brinquedos que é particularmente relevante nos dias de hoje, em que as crianças brincam mais com ecrãs e menos com coisas físicas.  O cérebro das crianças está desejoso de experiências tácteis, sensoriais, que só os brinquedos a três dimensões proporcionam.

7. A criança é que lidera

Esta característica permite trabalhar a motivação e a auto-determinação. Brincar é o espaço onde as crianças são livres para fazerem o que quiserem. Podem aprender sobre as disciplinas STEAM, mas também sobre si próprias. São elas que lideram a brincadeira.

8. Ensina a resolver problemas

Ao dar à criança um problema para resolver, o brinquedo desafia-a a pensar e a encontrar soluções por si própria. Isto encoraja a criança a inventar, a criar soluções para problemas que encontra. O pensamento computacional é um aspecto importante de capacidade de resolução de problemas – uma porta de entrada para escrever código – e os brinquedos são uma ferramenta efectiva para ensinar esta e outras competências mentais. 

9. Incluem um livro educativo

O manual educativo serve dois propósitos: dar aos pais ou educadores a confiança necessária e competência para orientar a experiência de brincar da criança para os objectivos de aprendizagem das STEAM. E por outro, responde à questão: “por que é que este brinquedo é um bom brinquedo STEAM?” 

10. É inclusivo e de género neutro

O mercado reconheceu que as oportunidades nas áreas STEAM deveriam ser mais inclusivas, o que levou a produzir brinquedos neutros em termos de género, apropriados para crianças com necessidades especiais, e que as marcas respeitem as diferenças culturais. As empresas de tecnologia definem a forma como hoje interagimos com o mundo, com os dados, com o meio ambiente e uns com os outros. Por isso, é importante que elas representem a população de uma forma mais abrangente.

11. Apoia os pais

Pais que têm medo das disciplinas STEAM passam esse medo aos filhos. Por isso os materiais de apoio devem ser fornecidos sob a forma de vídeos e manuais para ajudarem os pais a sentirem-se mais confiantes e envolvidos nas brincadeiras.

12. Cria confiança

A forma com uma criança se vê a si própria também está relacionada com as brincadeiras que faz. Os brinquedos STEAM ajudam a criar confiança ao explorar estas áreas do conhecimento, confiança que é transversal a outras matérias e momentos da vida de uma criança.

13. Inspira a criatividade

A arte e a criatividade exigem prática e coragem, e os brinquedos STEAM ajudam as crianças a pensar fora da caixa. 

14. Trabalha skills sociais e emocionais

O conceito das STEAM está a desenvolver-se à medida que aparecem novas competências para o sucesso nestas carreiras. Inteligência Emocional, Aprendizagem Social e Emocional são termos que se referem a competências que as crianças precisam de adquirir. Preparar as crianças para o mundo real requer ensinar-lhes o quociente emocional e aprendizagem social, para se relacionarem com os outros e resolverem problemas em conjunto.

Marcas de brinquedos STEAM

Inúmeras marcas nacionais e internacionais dedicam-se a produzir brinquedos educativos, ligados às STEAM. Aqui encontra uma grande diversidade de brinquedos que estimulam a curiosidade e o desenvolvimento do raciocínio nas suas crianças, com atividades baseadas na Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática.

Boas brincadeiras e aprendizagens!


Dia de São Martinho – história e tradições

Hoje contamos a história do São Martinho e tradições de celebrações desta festa em vários países da Europa.

O que se celebra no Dia de São Martinho?

São Martinho, que se assinala anualmente dia 11 de novembro, é uma festa em honra de Martinho de Tours, que foi sepultado nessa cidade a 11 de novembro de 397. 

Reza a história que certo dia um soldado romano chamado Martinho estava a caminho da sua terra natal. O tempo estava muito frio e Martinho encontrou um mendigo que lhe pediu esmola. Martinho rasgou a sua capa ao meio e deu metade ao mendigo. De repente, o frio parou e o tempo aqueceu. Nessa mesma noite, Martinho sonhou com Jesus vestido com a metade da sua capa e que, apontando para um grupo de anjos, lhe disse: “Este aqui é Martinho, o soldado romano não batizado: cobriu-me com o seu manto”. O sonho impressionou muito o jovem soldado e na Páscoa seguinte foi batizado”.

Anos depois tornou-se padre e monge. Martinho escolheu a vida monástica e deu origem, com alguns discípulos, ao mais antigo mosteiro conhecido na Europa, em Ligugé, França. Cerca de dez anos mais tarde, os cristãos de Tours aclamaram-no como seu bispo, cargo que o santo ocupou até à sua morte.

São Martinho é patrono dos soldados, dos pobres, alfaiates, enólogos e dos objetores de consciência. É também patrono da França (onde morreu), da Hungria (onde nasceu) e de inúmeras cidades e aldeias em todo o mundo.

São Martinho na Europa

Este santo passou a sua vida a percorrer a Europa e deixou marca na história do velho continente. Existe mesmo uma grande rota cultural, certificada pelo Conselho da Europa desde 2005, em honra de São Martinho de Tours. É a Via Sancti Martini. Este conjunto de rotas liga muitas cidades europeias que fizeram parte da vida de São Martinho, e outras com um património histórico e arquitetónico em sua devoção, incluindo 14 grandes catedrais! As rotas percorrem mais de 10 países: Espanha, França, Bélgica, Países Baixos, Alemanha, Itália, Eslovénia, República Checa, Croácia, Hungria e Luxemburgo.

Fique a saber tudo no site da Via Sancti Martini.

Alemanha

Na Alemanha é comum o dia de São Martinho, Martinstag, ser assinalado com uma procissão com lanternas de papel. As crianças fazem nas escolas as suas candeias e quando começa a escurecer, vão pelas ruas cantando canções e iluminando o caminho. Na procissão vai também um São Martinho a cavalo e com um manto, para recordar a história. Outra tradição, a de comer ganso assado, está ligada à vida de São Martinho. Conta a lenda que Martinho não queria ser bispo, pois era muito modesto. Levado a Tours, Martinho escapou-se e escondeu-se numa casa, onde havia… gansos. Estes não se calaram e fizeram tal algazarra que denunciaram a sua presença. Os alemães gostam de assinalar a data comendo ganso assado, acompanhado de couve roxa e bolinhos de massa.

Itália

No norte da Itália, especialmente nas regiões agrícolas, até há poucos anos atrás, todos os contratos (de trabalho, mas também de aluguer, parceria, etc.) começavam e terminavam a 11 de novembro, a data escolhida para o trabalho nos campos ter acabado, sem que o inverno tivesse chegado. Por isso, vencidos os contratos, quem tinha casa em uso tinha que deixá-la livre no dia 11 de novembro e não era raro, naquela época, deparar-se com vagões cheios de todos os utensílios domésticos que iam de uma quinta para outra, no “San Martino”, nome que o povo dava a esta mudança. Ainda hoje, em muitos dialetos e expressões idiomáticas do norte de Itália, “fare San Martino” mantém o significado de mudar de local de trabalho ou mudar de casa. 

‘Per San Martì oca e vì’ era uma frase típica que se ouvia nessa época, já que comiam um ganso como prato típico de inverno, e bebia-se o vinho novo.  O dia 11 de novembro está simbolicamente associado à maturação do vinho novo (daí o provérbio “A San Martino ogni mosto diventa vino”, que quer dizer “No São Martinho todo o mosto se torna vinho” e é uma ocasião de encontro e celebrações em que brindam, precisamente, abrindo o vinho novo, acompanhado de castanhas.

Outra expressão italiana, “L’istà de San Martin dura tre dì e un pochetin”, que quer dizer “O verão de São Martinho dura três dias e pouco”, alude à lenda sobejamente conhecida. Depois de Martinho ter partilhado a sua capa com o mendigo, abriu um sol radioso. Segundo a tradição, até a natureza parece querer recordar este ato de generosidade e nos dias próximos à festa de São Martinho, o frio torna-se um pouco mais ameno e o sol volta a brilhar: é o curto período de outono tradicionalmente conhecido como verão de São Martinho.

Nas aldeias e cidades, de norte a sul de Itália, onde a tradição ainda está viva, encontram-se celebrações locais com festas, pratos e doces típicos e fogo de artifício, em honra de São Martinho. 

Países Baixos

Em Utrecht, onde São Martinho é o patrono da cidade, há inúmeras atividades em vários sítios, nos dias que antecedem a véspera de São Martinho, como pode espreitar neste site. Habitualmente os habitantes fazem uma visita guiada nos passos de São Martinho, há workshops de construção de lanternas de papel para as crianças, e espetáculos com música, dança e artes circenses. Na véspera de São Martinho, as crianças saem à noite de lanterna na mão, em procissão, e andam de porta em porta, a cantar canções e a pedir doces. 

Hungria

Nascido na cidade mais antiga da Hungria – Szombathely, antes conhecida por Savaria, na velha província romana Pannonia, por volta de 316, Martinho era o filho de um tribuno militar, que se mudou com a família para Itália.

Na Hungria o costume de comer ganso no dia de São Martinho está profundamente enraizado, desde a Idade Média. Há um ditado que diz “Quem não come ganso no dia de São Martinho fica com fome todo o ano”. Talvez por isso, as famílias em todo o país reúnem-se e comem ganso assado neste dia, em casa, ou no restaurante. 

Além das reuniões familiares e das especialidades de ganso e beber vinho novo, há festas populares em honra de São Martinho um pouco por toda a Hungria. Em especial na cidade de Budapeste, no Skanzen Museum in Szentendre. Danças tradicionais, especialidades gastronómicas e mulheres com vestuário tradicional húngaro arrancam penas de ganso e fazem roupa de cama e decorações artesanais, um costume do dia de São Martinho com séculos de história. 

Portugal

Em Portugal, esta é uma das celebrações que marcam o outono e a tradição manda festejar com um magusto, comendo castanhas e bebendo jeropiga ou vinho novo. No nosso país há muitos provérbios associados a este dia:

  • Por São Martinho semeia fava e linho.
  • Se o inverno não erra o caminho, tê-lo-ei pelo São Martinho.
  • Se queres pasmar o teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo São Martinho.
  • No dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho.
  • No dia de São Martinho, castanhas, pão e vinho.
  • No dia de São Martinho com duas castanhas se faz um magustinho.
  • Dia de São Martinho, fura o teu pipinho.
  • Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho.
  • Pelo São Martinho, todo o mosto é bom vinho.

Manda, ainda, a tradição que se mate o porco e que se plante o cebolinho. Em todo o país se celebra a data, com algumas variantes. 

Roscas de pão de trigo e nozes acompanham o prato de castanhas em Vila do Conde. Em muitas terras do Minho, a matança do porco é acompanhada por um grande magusto. A tradicional Feira da Golegã é, talvez, a mais conhecida e tem já uma longa história. Chapéus, vestuário para montar, comida tradicional e bom vinho juntam-se aos inevitáveis concursos, jogos e exibições equestres. Também no Alentejo há festas e feiras de vinho e arraiais com castanhas. Em S. Miguel, nos Açores, a festa prolonga-se por vários dias com mostras gastronómicas, artesanato, concertos e o porco no espeto. Sem esquecer a tradicional “arrematação” (ou leilão) de animais e cantorias ao desafio. 

Esteja onde estiver, aqueça-se com o calor da família, brinde com o vinho novo e saboreie umas belas castanhas nacionais, neste São Martinho!


7 tradições de Ano Novo pelo mundo

Quais as tradições de Ano Novo mais curiosas? As tradições de passagem para o Ano Novo revelam-se diferentes um pouco por todo o mundo, mas todas prometem apostar nos desejos de saúde e prosperidade para o novo ano. Aqui partilhamos 7 tradições de Ano Novo pelo mundo.

S. Basílio é o pai Natal na Grécia

Para iniciarmos a nossa viagem das 7 tradições de Ano Novo pelo mundo, levamo-lo à Grécia. Aqui as pessoas juntam-se em grupos e cantam cânticos de Natal e tocam triângulo de porta em porta. Uma das canções tradicionais da Grécia é a Kalanda. É um costume em todo o país e as pessoas acreditam que dá sorte receber a visita de um grupo de cantores.  

Depois do Natal, as crianças aguardam impacientes o Ano Novo, porque é quando S. Basílio, o Pai Natal grego, vem trazer os presentes. Na Grécia é costume trocar prendas no Ano Novo e não no dia de Natal. 

Os gregos dão as boas-vindas ao Ano Novo comendo vasilopita, uma espécie de pão doce. Comido à meia-noite em honra de S. Basílio, segue uma tradição: começa-se por servir o membro mais velho da família e o dono da casa corta uma fatia para o santo e outra para os necessitados. Colocam uma moeda no doce e a pessoa a quem calhar essa fatia onde está a moeda, terá boa sorte.

7 Tradições de Ano Novo pelo mundo
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Outro costume é esmagar uma romã na entrada da casa. Desde tempos antigos que a romã é considerada um símbolo de fertilidade, prosperidade e regeneração. É uma tradição das famílias gregas pendurarem uma romã na entrada principal da casa, e algumas esmagam o fruto à soleira da porta para uma dose extra de sorte. Algumas pessoas pedem na igreja local para abençoar as romãs antes de as pendurarem em casa. 

Passagem de ano livre de preocupações na Rússia

Há uma expressão na Rússia que diz: “A forma como passas a passagem de ano é a forma como vais passar o resto do ano” (Как Новый год встретишь, так его и проведешь). Por isso, no último dia do ano, os russos procuram estar livres de preocupações e imbuídos de espírito festivo. É aconselhável perdoar zangas, pagar as dívidas e limpar a casa para começar o novo ano feliz e limpo. Muitos russos fazem sauna ou tomam um banho quente no dia 31 de dezembro para limpar o corpo.

À meia-noite há fogo de artifício nas principais cidades e os sinos tocam durante um minuto. As pessoas bebem champanhe, pedem um desejo e brindam com a família e amigos exatamente quando o relógio bate as 12. É preciso prática para dominar esta técnica ao segundo! É ou não é uma das mais interessante 7 tradições de Ano Novo pelo mundo fora?

Lentilhas na Itália 

Comer lentilhas na véspera de Ano Novo é augúrio de um ano cheio de riqueza e abundância, dizem os italianos. A tradição provavelmente provém do facto de as lentilhas terem o formato de pequenas moedas e possuírem valor nutritivo.

As lentilhas são frequentemente acompanhadas de cotechino (linguiça de porco feita com a pele e carne da bochecha, pescoço e ombros do porco) ou zampone (pé do porco recheado com carnes de porco frescas e especiarias), O porco é escolhido por ser uma carne gorda e “rica” e associa-se à riqueza esperada no próximo ano.

A tradição de dar um beijo à meia-noite na passagem de ano é celebrada um pouco por todo o mundo. No entanto, na véspera de Ano Novo, a Piazza San Marco, em Veneza, enche-se de milhares de habitantes locais e turistas para verem o fogo de artifício e para darem «um beijo em Veneza».

Outra tradição é sair de casa no dia 1 de janeiro com algum dinheiro no bolso, pois traz coisas boas e promete um ano cheio de riquezas. Também é um bom presságio encontrar um velho ou um corcunda, porque o velho está associado a uma vida longa e o corcunda traz boa sorte. Itália tem várias formas tradicionais de passar de ano, e, por isso, sem dúvida que é umas das 7 tradições de Ano Novo pelo mundo mais rica.

Novo Ano Chinês

O Ano Novo chinês é conhecido como o Festival da Primavera. A sua chegada é determinada pelas fases da Lua e cada ano é dedicado a um dos 12 animais do zodíaco. Normalmente o Ano Novo chinês pode ocorrer entre 21 de janeiro e 20 de fevereiro. Em 2021 assinala-se dia 12 de fevereiro e é o ano do boi.

O Festival da Primavera apareceu como uma cerimónia para rezar aos deuses e pedir uma boa colheita. As pessoas na China também rezam aos seus antepassados, que se juntam aos deuses. 

Segundo a lenda, havia um monstro chamado Nian que aparecia sempre na véspera de ano novo. As pessoas escondiam-se assustadas nas suas casas, até que um rapazinho foi suficientemente corajoso para o enfrentar, usando foguetes. No dia seguinte, as pessoas festejaram a vitória sobre o monstro lançando foguetes, e assim nasceu o hábito de lançar foguetes na passagem do ano. Os chineses acreditam que fazer barulho ajuda a afastar os espíritos malignos e a atrair a boa sorte. Por isso o Festival da Primavera está repleto de luz, cor e barulho. As ruas são decoradas e as pessoas vestem-se de vermelho, cor associada à prosperidade e boa sorte. 

Durante o Ano novo é proibido cortar o cabelo, utilizar objetos cortantes como tesouras e facas, discutir, amaldiçoar, dizer palavras de azar (como morte ou doença) e partir coisas. Como uma das 7 tradições de Ano Novo pelo mundo!

Colômbia e as três batatas

Na última noite do ano, os colombianos colocam três batatas – uma descascada, uma com casca, e uma meia descascada – por baixo da cama. À meia noite tiram uma batata à sorte e aquela que calhar, é prenúncio do próximo ano. Descascada quer dizer que vão ter problemas financeiros, com casca indica abundância, e meia descascada, ficam algures no meio. 

12 uvas na passagem de ano em Espanha

Propomos a seguir ir até Espanha, para continuarmos a rota das 7 tradições de Ano Novo pelo mundo. Nos nossos vizinhos, há uma tradição de comer uvas na ceia da passagem de ano. As pessoas têm de comer as 12 uvas enquanto tocam as 12 badaladas do relógio, à meia-noite. Quem conseguir comer todas neste tempo, terá sorte e prosperidade no novo ano. Nas casas, as famílias acompanham as badaladas pela televisão, que transmite, a festa mais conhecida e famosa de Nochevieja da Espanha, as Campanadas de la Puerta del Sol, em Madrid. Ali, milhares de pessoas concentram-se em frente ao relógio da Real Casa de Correos, sede da Comunidade de Madrid, para fazer a festa.

Também em Espanha se recomenda vestir uma peça de roupa vermelha, para atrair a sorte e o amor. Antes da ceia da Nochevieja, manda a tradição escrever três desejos para o novo ano num papel, deixá-lo junto ao corpo durante a refeição, e quando já for ano novo, queimá-lo, para que se realizem. 

Noodles à meia-noite no Japão

Na maioria dos lares japoneses, à meia-noite do Fim de Ano, as famílias reúnem-se e comem massa soba, confecionada com trigo sarraceno, para se despedirem do antigo e receber o novo ano. Esta tradição remonta ao século XVII e os longos fios de massa simbolizam longevidade e prosperidade. Toshikoshi soba, ou noodles do Ano Novo, é um prato que se tornou tradição devido a um templo budista ter dado soba (noodles) aos pobres na véspera de ano novo, segundo conta a lenda. O seu formato fino e longo também é sinónimo de uma vida longa e saudável. No entanto, servem um propósito de forma prática: como a maioria dos Japoneses peregrina até ao templo à meia-noite, estes noodles de trigro sarraceno são ideais para um snack a meio da noite ou de madrugada.

Agora que já descobriu 7 tradições de Ano Novo pelo mundo, associadas à boa sorte para o novo ano, porque não experimentar um deles? Desejamos umas ótimas entradas em 2021!


Alimentação Saudável para Crianças

Alimentação Saudável para Crianças

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Conheça formas de alimentação saudável para crianças

Alimentação saudável é uma expressão da ordem do dia. Perante uma diversidade de alimentos, de estilos de vida, de escolhas, e de necessidades de saúde, alimentar uma criança de forma saudável é imperativo. 

Neste sentido, o que significa alimentação saudável para uma criança? Que alimentos deve comer e em que quantidades? 

Pela falta de tempo ou conhecimento do valor nutricional dos alimentos, muitos pais têm dificuldade em proporcionar aos filhos uma alimentação equilibrada. Neste artigo, explicamos a (nova) Roda dos Alimentos, e a importância de incluir cada grupo de alimentos nas refeições de cada dia. Por fim deixamos a receita de uma sopa, um prato e uma sobremesa que se pautam pelos critérios que vamos expor.

A Roda dos Alimentos

A famosa Roda dos Alimentos orienta-nos para o que devemos comer e em que proporções. Os alimentos estão divididos em 7 grupos: Cereais e derivados e Tubérculos; Hortícolas; Fruta; Lacticínios; Carnes, Pescado e Ovos; Leguminosas; Gorduras e Óleos; Água. Para ter uma alimentação completa, equilibrada e variada, os nossos filhos devem consumir diariamente alimentos de todos estes grupos nas quantidades sugeridas. Na Roda, os alimentos dos grupos que ocupam espaços maiores devem ser os consumidos em maiores quantidades. É o caso dos cereais, derivados e tubérculos, dos hortícolas e das frutas, que devem ser a base da alimentação. Já as carnes, pescado e ovos, leguminosas e gorduras e óleos, devem ser consumidos em menor quantidade. É muito importante variar na oferta de alimentos. Quanto mais colorida, mais variada e saudável é a alimentação. 

Cereais, derivados e tubérculos

Quais são? 

Arroz, massas, aveia, cereais matinais, farinhas de cereais, milho, trigo, centeio, cuscuz, pão e bolachas, batata, batata-doce, inhame, mandioca, castanha.

Porque é que são importantes na alimentação?

Porque são a principal fonte de energia (hidratos de carbono) da alimentação. Também têm vitaminas do complexo B, minerais e fibra, essencial para o bom funcionamento do intestino.

Que quantidade se deve comer?

4 a 11 porções diárias

4 porções para crianças entre 1 e 3 anos, 11 porções para rapazes adolescentes. Crianças com idades intermédias devem comer um número intermédio de porções.

Pode comer, por exemplo, 35 gr de cereais de pequeno-almoço, 220 gr de arroz cozinhado (2 mãos de arroz cru), 1 batata e meia, 1 pão de 50 gr.

Hortícolas

Quais são? 

Abóbora, agrião, alface, alho francês, beringela, beterraba, brócolos, cebola, cenoura, chuchu, curgete, couve, couve-lombarda, couve-flor, espinafre, feijão-verde, grelos, nabo, pepino, pimento, repolho, rúcula, tomate, entre outros. 

Porque é que são importantes na alimentação?

Porque fornecem Vitamina A, essencial para uma boa visão e pele; vitamina C, previne constipações e ajuda na formação dos dentes, unhas e cabelos; vitamina B1, importante para o funcionamento do cérebro, coração e sistema nervoso; vitamina B2, para uma boa manutenção da pele, sistema digestivo e sistema nervoso; vitamina B9 e ferro, fundamentais para prevenir a anemia; fibra, para o bom funcionamento dos intestinos; e cálcio, para a formação dos ossos e dentes. 

Que quantidade se deve comer?

3 a 5 porções doses diárias de legumes variados 

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Frutas

Quais são?

Abacaxi, ananás, alperce, ameixa, amora, anona, banana, cereja, clementina, dióspiro, figo, framboesa, goiaba, kiwi, laranja, limão, maçã, manga, melancia, melão, meloa, mirtilo, maracujá, morango, nêspera, papaia, pera, pêssego, romã, tangerina, uva… 

Porque é que são importantes na alimentação?

São uma fonte privilegiada de vitaminas, fibras e sais minerais. Destaque para a Vitamina C, importante para dentes, cabelos e fixação do ferro e prevenir constipações, para a Vitamina A, boa para a visão, pele e sistema digestivo, e para fibras e magnésio.

Que quantidade se deve comer?

3 a 5 porções diárias (1 maçã, 1 kiwi e 12 uvas, por exemplo)

Laticínios

Quais são?

Leite, iogurte líquido, iogurte sólido, queijo fresco, queijo curado, requeijão, bebidas de soja enriquecidas com cálcio.

Porque é que são importantes na alimentação?

Têm proteínas (são uma importante fonte de aminoácidos), essenciais à construção e reparação do corpo; cálcio, para a formação dos ossos e dentes; vitamina D, que é necessária para absorver o cálcio; vitamina A, fundamental para uma boa visão e manutenção da saúde da pele. 

Que quantidade se deve ingerir?

2 a 3 porções diárias (por exemplo uma chávena de leite de 250ml e um iogurte líquido de 200ml)

Carne, pescado e ovos

Quais são?

Carne vermelha (de vaca, vitela, porco, carneiro, borrego), carne branca (frango, peru, pato e coelho), peixes e ovos.

Porque é que são importantes na alimentação?

A carne tem proteínas de origem animal essenciais à construção e reparação do corpo e ferro, prevenindo a anemia. O pescado fornece também proteínas, ferro e gordura, protegendo das doenças do coração. 

O ovo também um alimento bastante nutritivo: a gema tem maior valor calórico, contém proteína e gordura. Contém fósforo e praticamente todas as vitaminas, exceto a vitamina C. A clara ou albúmen é principalmente constituída por água e proteína, principalmente ovoalbumina. 

Que quantidade se deve comer?

1,5 a 4,5 porções diárias (por exemplo, um ovo, 30 gr de peixe cru, 25 gr de carne de peru cozinhada)

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Leguminosas

Quais são?

Ervilhas, favas, feijão branco, feijão preto, feijão manteiga, feijão encarnado, feijão-frade, grão-de-bico, lentilhas, soja.

Porque é que são importantes na alimentação?

Fornecem proteínas e hidratos de carbono, para além de fibras, vitaminas (sobretudo do complexo B), ferro e cálcio. Pela sua composição em proteínas são muito usadas como substitutos de outras fontes proteicas como a carne, o pescado ou os ovos. No entanto, as proteínas de origem vegetal não são de elevado valor biológico como as de origem animal, ou seja, não apresentam uma composição onde estejam todos os aminoácidos essenciais. Por isso devem ser complementadas com outros alimentos fornecedores de proteínas, como os cereais. Por exemplo, a tradicional conjugação do feijão com o arroz permite obter, no total, o conjunto de todos os aminoácidos essenciais.

Que quantidade se deve comer?

1 a 2 porções (por exemplo: uma colher de sopa de leguminosas secas cruas, como feijão ou grão, ou 3 colheres de sopa de leguminosas frescas cruas, como ervilhas e favas)

Gorduras e óleos

Quais são?

Azeite, outros óleos vegetais (amendoim, soja, girassol, milho, palma), margarinas, cremes vegetais para barrar, manteiga, banha de porco, natas.

Porque é que são importantes na alimentação?

São fontes de lípidos, nutrientes que são grandes fornecedores de energia, transportam algumas vitaminas (A, D, E, K), protegem contra o frio, estimulam o desenvolvimento do cérebro e visão, e protegem os órgãos vitais de agressões externas. Algumas gorduras são mais ricas em ácidos gordos  saturados  (responsáveis  pelo  aumento  do colesterol sanguíneo) enquanto outras primam pela sua maior riqueza em  ácidos  gordos polinsaturados  e  monoinsaturados  (responsáveis por diminuir o colesterol sanguíneo). Os melhores alimentos são o azeite, os óleos de amendoim, milho, girassol, soja e sésamo), devendo se evitar as margarinas e a manteiga. 

Que quantidade se deve ingerir?

1 a 3 porções (uma colher de sopa de azeite, uma colher de sopa de óleo ou uma colher de sobremesa de manteiga)

Outras recomendações

Comer com os filhos à mesa, num ambiente descontraído e em família facilita uma refeição mais tranquila, seguindo o exemplo dos mais velhos.

Tente preparar refeições com diferentes cores, sabores, formas, texturas e aromas. Assim, habituam-se a comer coisas diferentes e não acham a comida monótona. 

Para reduzir o consumo do sal, utilize salsa, coentros, hortelã, especiarias e sumo de limão para temperar os cozinhados.

Escolha produtos locais, sempre que possível, e da época. 

Inclua nos lanches das crianças pequenas doses de frutos secos, que embora não estejam na Roda dos Alimentos, são mais saudáveis do que snacks de produtos processados.

Convide os seus filhos a beber água e evite os refrigerantes. O consumo recomendado é de 1,5 l de água por dia.

Receitas saudáveis para experimentar  

Creme de brócolos

Ingredientes

    500 g de brócolos

    1 cebola

    2 dentes de alho

    1 litro de leite meio gordo

    3 colheres (de sopa) de azeite 

    Sal, pimenta e noz moscada

    1 pacote de natas ou 2 ovos cozidos (facultativo)

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Preparação

1. Pique a cebola e os alhos e aloure-os no azeite.

2. Adicione os brócolos cortados e envolva no preparado com a cebola e o alho. 

3. Junte o leite e deixe cozer, com o recipiente destapado. Quando estiverem cozidos retire do lume e bata com a varinha mágica.

4. Tempere com sal, pimenta e noz moscada a gosto.

Arroz de lulas

Ingredientes

    400 g de arroz

    500 g de lulas

    2 tomates maduros

    4 dentes de alho

    1 cebola

    2 e ½ colheres (de sopa) de azeite virgem extra

    Açafrão

    1 limão

    Salsa fresca

    Sal

Preparação

1. Coloque uma frigideira funda ao lume, aqueça o azeite e frite as lulas limpas e cortadas em aros com a cebola descascada e picada, e o alho, também picado e laminado. Junte o tomate ralado e deixe cozinhar durante alguns minutos.

2. Acrescente o arroz, aloure-o levemente, mexendo, e acrescente o açafrão e 2 copos de água fervida. Quando o caldo começar a ferver, prove e verifique o sal.

3. Retire do lume, cubra com um pano de cozinha limpo e deixe repousar durante alguns minutos. Quando o arroz estiver no ponto certo, sirva com limão cortado em quartos e salsa fresca.

Iogurte e frutas

Ingredientes

    200 g de abacaxi sem casca

    200 g de morangos

    200 g de manga sem casca

    200 g de kiwi sem casca

    150 g de granola

    100 g de açúcar amarelo 

    4 iogurtes naturais

Preparação

  1. Descasque e corte toda a fruta indicada em pedaços pequenos e reserve.
  2. Numa tigela, bata os iogurtes com o açúcar amarelo até ficarem bem cremosos.
  3. Em copos ou taças altas, coloque por camadas a granola, a fruta e o preparado de iogurte. Sirva bem fresco.


Dia mundial do riso

Sete dias depois do Dia Mundial do Riso, cá estamos nós no Giggling in the Bus, a tentar não esquecer a sua importância. Puah! Isto, de facto, podia ser toda a verdade por trás deste post, mas não é. De facto, a semana passada, passou a correr muito, e com isso, não encontrámos o tempo suficiente para nos sentarmos e festejar aqui no site, com o título mais profundamente marcado pela gargalhada infantil, o dia 18 de janeiro assinalado internacionalmente. Mas não podia deixar de fazer menção a este dia ainda que – será que sim? – atrasada. Como todos os dias devemos dedicar 10 minutos a rir, parece que ainda vamos a tempo.

Na verdade, rir é um dos quatro pilares da alegria. Os restantes são cantar, dançar e brincar. Tudo isto se parece demais com o que queremos para os nossos miúdos Giggling. Quando rimos, operamos no hemisfério direito e tratamos, nesse lado do cérebro e no momento do riso, de fazer a gestão emocional. A educação da inteligência emocional é uma das competências mais apreciadas na idade adulta, e é um fator particularmente importante na distinção entre bons e melhores, por exemplo, gestores. Além disso, a satisfação que advém da sermos mestres de nós próprios, e de nos conhecermos é desde o grego “Conhece-te a ti mesmo” uma verdadeira vantagem, quando se cresce acordado – queria dizer consciente, mas acabei de ler o livro Sentir & Saber do António Damásio, e estou a caminhar em pantufas sobre esse conceito da consciência – para o auto-conhecimento. É que na verdade, o que Damásio diz é que estar acordado pode ser o mesmo que reconhecer os contornos de um determinado objeto ou situação, mas a consciência é um ato mais desperto do que analisar e reconhecer a sua forma, e saber ir mais além, tomar ação, sentir e agir sobre esse mesmo objeto ou situação, de forma a manipulá-los em nosso favor, no caso de Damásio, de forma a manipular a sobrevivência. De uma maneira, acho que pode chamar-se também inteligência, ou será apenas um capítulo da inteligência. 

Meditação

Facto é que o riso, seguindo essa lógica do auto-conhecimento, é um momento em que, fisicamente, não se faz nada mais do que respirar, e da forma mais profunda. Sendo a respiração a base da meditação, do Pranayama, que é parte integrante do Yoga, o riso assume-se como forma de meditação, com todas as vantagens que advêm da meditação e mais algumas. 

Introspeção

Traz, por isso, consigo a componente de introspecção porque ao me rio e respirar profundamente paro outros processos cognitivos e conscientes que muitas vezes podem estar na frente da realização de qualquer ação ou sentimento. Tem, assim, uma ação de mim sobre mim, mas também tem uma ação de mim sobre os outros, proporcionando, como particularmente importante no crescimento, e por exemplo, um trabalho sobre auto-estima. Se as pessoas no geral, mas muito mais as crianças, imaginam que alguém não gosta delas, o seu comportamento é influenciado. Uma vez que o riso faz cair máscaras, as pessoas na interação reconhecem-se como iguais na sua essência, com capacidade de partilhar sentimentos e de aceitar o outro que se ri e nos contagia de forma tão positiva, fazendo cair os muros entre o eu e o outro, e sem máscaras somos na base muito semelhantes. Que belo é quando o reconhecemos! Rir pode ser, por isso, uma estratégia de pausa voluntária para descontrair e recomeçar, e nesse sentido, rir ajuda-nos a trabalhar a escuta, outro aspeto fundamental no dia a dia de interação com os outros, para uma sociedade baseada na comunicação e na colaboração.

Resiliência

O riso tem também a vantagem de trabalhar a resiliência porque ao rirmos, abrimos espaço dentro de nós, fazemos uma pausa e vamos provavelmente e até sem querer, pensar numa outra solução, planear o que vamos fazer a seguir, assentar e aceitar com mais tranquilidade situações adversas.

Rir com outros ajuda-nos a criar relações porque fazemos ligações e criamos memórias positivas com outros, aquelas que naturalmente ficam armazenadas no nosso interior. 

Saudável

Por último, tem vantagens ao nível da saúde física, já que aumenta os níveis de serotonina, a hormona da alegria, e baixa, por outro lado, o cortisol, a hormona que produzimos quando estamos em stress.  

Ouvi no Porto Canal um exercício interessante para nos rirmos 10 minutos por dia e foi proposto pela professora convidada de Yoga do Riso do Rir Agora

Exercício prático

Partilho convosco o que ouvi e como fazer um dos exercícios práticos propostos.

Inspirar e expirar 

Movimentamos os braços e as mãos para dentro do peito ao inspirar e movimentamos os braços e as mãos para fora do peito ao expirar. Continuamos o mesmo movimento, mas agora ao expirarmos rimos.

Havia um outro com palmas mas não me lembro completamente da sequência. Para ver o programa Filhos e Cadilhos, pode aceder aqui.

Se conseguir hoje, ria! Nós continuamos aqui, no Giggling, que é como quem diz, a rir a toda a hora!


Características das crianças nos 12 signos do Zodíaco

               

http://Foto de samer daboul no Pexels

Educar uma criança é sempre um desafio, pois eles não vêm com “manual de instruções”. De onde nasceu aquela personalidade vincada e teimosa? Porque é que o meu filho é tímido ou sonhador? Como lidar com aquela insegurança? A astrologia pode ajudar a compreender melhor os traços da personalidade de cada criança e orientar os pais, para que possam tirar o melhor partido de cada signo. 

Na astrologia ocidental, o zodíaco está dividido em 12 signos, cada qual ocupando 30° de longitude celestial, e correspondendo a uma constelação. 

Vamos conhecer as características e traços dominantes de cada signo do zodíaco? 

Criança Carneiro (21 Março – 20 Abril)

As crianças do signo Carneiro são criativas, apaixonadas, impulsivas e cheias de energia. Estão sempre à procura de novas aventuras e aborrecem-se facilmente, pelo que é fundamental estimulá-las com diferentes atividades e envolvê-las em diversos ambientes. Como Carneiros, são líderes natos e é possível que desde pequenos queiram ser autónomos. 

Embora possam ser um pouco mandões, os Carneiros têm muitos amigos devido à sua natureza divertida e magnetizante. Requerem muito amor e atenção e por isso o reforço positivo e o mimo são importantes. Como é um signo masculino, têm mais tendência para a figura paternal e para procurar amigos do sexo masculino. 

Têm necessidade de receber aplausos e recompensas, por isso elogie e incentive as suas conquistas. São muito determinados, mas também ficam facilmente frustrados. Quando encontram adversidades, é comum baixarem os braços e perderem o interesse. Verbalizam o que sentem e são muito diretos, expressando as suas emoções com intensidade. Sem refletir demasiado, dizem as coisas tal como pensam, e acreditam ser verdade.

Criança Touro (21 Abril – 21 Maio)

As crianças do signo Touro são afetuosas, práticas, leais e bastante teimosas. É um dos signos mais calmos do zodíaco, pelo que a criança Touro prefere tranquilidade a coisas barulhentas, e gosta do seu cantinho para descanso. Não partem para a ação nem saem da sua zona de conforto com facilidade, mas também não páram até conseguirem uma coisa que querem muito. Encontram conforto num boneco preferido e numa pessoa que adoram de modo especial. Aqueles abraços apertados são essenciais para os pequenos Touros, pois ajudam-nos a sentirem-se calmos e seguros. Preferem atividades sensoriais que lhe possibilitem cheirar, tocar ou saborear coisas. Experimente cozinhar, fazer jardinagem ou jogos tácteis com ele/ela. Como são personalidades firmes e sólidas, muitas vezes as suas cores, jogos e sítios favoritos permanecem por toda a vida!

Criança Gémeos (22 Maio – 21 Junho)

As crianças do signo Gémeos são sociáveis, encantadoras e curiosas, sempre à procura de uma nova aventura. Sim, se tem uma cria Gémeos em casa, deve tornar a casa “à prova de bebé”. Dê-lhes estímulos e jogos que satisfaçam a sua curiosidade e onde gastem muita energia. É natural que saltem de uma coisa para outra a grande velocidade. As crianças Gémeos adoram livros e músicas, que estimulam a sua imaginação e raciocínio. Atividades ao ar livre, como passeios na natureza ou caça ao tesouro são recomendadas, mas atenção para não se perderem quando alguma coisa lhes chama a atenção!

A sua pequena “gralha” gosta de falar muito e terá sempre uma história para contar. Não só para se exibir um bocadinho, mas também porque é através da linguagem que constrói relações. Pais, preparem-se para que o vosso filho tenha um grupo eclético de amigos, pois precisa de diversidade para não se aborrecer. Os Gémeos têm duas mentes e por isso mudam de ideias e interesses rapidamente, por vezes em poucos minutos, e esperam que os outros compreendam essa enorme flexibilidade. 

Criança Caranguejo (22 Junho – 22 Julho)

As crianças do signo Caranguejo são supersensíveis e regem-se pela Lua, com várias faces no seu temperamento. Tal como o caranguejo, podem beliscar quando se sentem inseguros ou zangados, mas no fundo adoram ser abraçados para se sentirem confiantes. Os Caranguejos não mostram os seus sentimentos e muitas vezes revelam ser tímidos e escondem-se na sua concha. 

Fora do círculo familiar leva o seu tempo a confiar nos outros. No círculo familiar, é muitas vezes o irmão ou irmã mais velha que cuida dos outros, e um dia tornar-se-á num pai dedicado ou mãe extremosa. Sabem ler a linguagem corporal e os estados de espírito dos amigos, o que os pode deixar introvertidos. É importante os pais ajudarem-nos a expressar os seus sentimentos e a dedicarem-lhes um tempo a sós, para que se sintam seguros.  

Criança Leão (23 Julho – 22 Agosto)

As crianças do signo Leão são as mais dramáticas de todos os signos, mas também são as mais generosas. Cheias de alegria e confiantes, têm um enorme coração. O pequeno Leão aí em casa parece que é o chefe e quer ser sempre o centro das atenções? É normal. Gosta das luzes da ribalta e de elogios, e de se sentir responsável. Um sistema de recompensas pode ajudá-lo a sentir-se independente enquanto realiza as tarefas pedidas – e claro, extremamente feliz. 

Os Leões são líderes natos e querem levar por diante as suas ideias, aceitando com dificuldade a autoridade. É preciso dar-lhes tempo para deixar as suas birras e ressentimentos. Denotam um traço de teimosia e orgulho, mas rapidamente se recompõem com os seus poderosos abraços, que dão de boa vontade.

Criança Virgem (23 Agosto – 23 Setembro)

As crianças do signo Virgem são cuidadosas, analíticas e adoram rotinas, o que dá imenso jeito aos pais enquanto são pequenas, mas depois pode ser preciso dar “um empurrãozinho” para experimentar coisas novas, quando crescem. Vai reparar que o pequeno Virgem é arrumado e limpo, pois não gosta de confusão e sujidade. As crianças Virgem adoram usar a imaginação, pelo que é bom jogar ao faz de conta e recriar peças de teatro com elas. Livros e puzzles são uma escapadinha maravilhosa quando precisam de relaxar. Este signo do Zodíaco rege-se por Mercúrio, o planeta da comunicação, pelo que os Virgens começam a ler e a falar cedo.

Comem de forma minuciosa, por isso pais, preparem-se para algumas batalhas à mesa – e tentem descobrir algumas refeições de que gostem.

A sua natureza é procurar ser útil aos outros, e embora fiquem contentes por ajudar, por vezes podem descurar as suas próprias necessidades. A sua personalidade não é a mais divertida e brincalhona, antes são perfecionistas e sérios. Os pais devem ensinar-lhe o humor e fazer brincadeiras, para equilibrar a seriedade do seu temperamento. 

Criança Balança (24 Setembro – 23 Outubro)

As crianças do signo Balança mostram compaixão, sentido de justiça, lealdade e possuem mente artística. Têm um sentido apurado do que está certo e errado e nada os faz mais felizes do que estar rodeados pela família e amigos. Já deu por a sua criança estar sempre a requerer atenção? Até ao ponto de aborrecer pais e irmãos? Reflete uma necessidade de amor e segurança. 

Balança é um signo de pessoas criativas e com grande sentido de equilíbrio e harmonia, tornando-os brilhantes músicos, artistas e professores. São amantes da beleza e da arte. Gostam de conversar mais com uma pessoa do que em grupo. Têm propensão para as palavras e por isso gostam de conversar com pessoas mais velhas, como o pai e a mãe.

Negatividade põe as crianças Balança doentes, pelo que farão qualquer coisa para a evitar (incluindo dizer mentiras e fazer batota). É importante estabelecer regras e cumpri-las, explicando as razões e negociando.

Criança Escorpião (24 Outubro – 22 Novembro)

As crianças do signo Escorpião são misteriosas, curiosas, argumentativos e temperamentais. Nascidos com muita atitude e talento, adoram estar no centro das atenções, desde que os ajudem a superar o seu medo de falhar! Escorpiões são uma mistura de introversão e extroversão, porque gostam de estar sozinhos, mas também na companhia dos amigos. Podem parecer reservados e cheios de segredos, e por isso é preciso ajudá-los a falar sobre os seus sentimentos, para que não os internalizem.

A sua cria fará tudo para agradar e pode ser muito intensa nos seus sentimentos. São temperamentais e podem mudar de estado de espírito com facilidade. Preparem-se, pais, para algumas discussões se ele ou ela se sentir incompreendido! Mais facilmente viram costas e ficam ressentidos do que tentam encontrar uma solução em conjunto.

Têm coisas favoritas – comidas, amigos, membros da família – e pode ser necessário ajudá-los a experimentar coisas diferentes ou fazer novas amizades. Os Escorpiões adoram ter um alter-ego, por isso jogos de imaginação e peças de teatro são altamente recomendadas. 

Criança Sagitário (23 Novembro – 21 Dezembro)

Sagitário é o signo do zodíaco do viajante, por isso estejam prontos para andar, conduzir e aventurar-se com a vossa criança. Os Sagitários são espíritos livres, e não podem estar presos muito tempo, por isso verifiquem que os cintos estão apertados, as portas estão trancadas e as fraldas bem colocadas. Estas crianças têm uma personalidade generosa, honesta e cheia de opiniões, pelo que não gostam de ser interrompidas ou ignoradas. Sentem prazer na companhia de pessoas da sua idade e na presença dos mais velhos podem ficar envergonhados.

Cuidados! As crianças Sagitário não devem ser sufocados com atenção exagerada, pois precisam do seu espaço individual. Adoram aprender, ler livros com factos, e sentem-se realizados quando são bons alunos na escola. Não se lhes deve mentir em situação alguma, pois odeiam a mentira e têm problemas quando alguém trai a sua confiança. Mesmo em idades precoces são muito otimistas e olham para o lado positivo da vida. E espalham essa energia para onde quer que vão. 

Criança Capricórnio (22 Dezembro – 20 Janeiro)

As crianças do signo Capricórnio são pacientes, tenazes e dedicadas – trabalhadoras e empenhadas, que não se distraem dos seus objetivos. Mas cuidado com o perfecionismo, pois podem precisar de ajuda quando as coisas não correm como planeado. Adoram agradar aos outros e podem mostrar grande responsabilidade mesmo em tenras idades – odeiam quebrar as regras (excelente para tomarem conta de irmãos mais novos!). A lealdade significa muito para os pequenos Capricórnios e por isso cumprem a sua palavra. Os Capricórnios são velhas almas que estabelecem amizades fortes com facilidade – muitas vezes têm amigos de infância por toda a vida e até casam com o seu primeiro amor.

São felizes por passar tempo em família e tradições como noites de jogos em família é algo que vão guardar como boas memórias da sua infância. Podem parecer sérios e reservados, mas há um sentido de humor escondido nos Capricórnios. E que só mostram àqueles em quem mais confiam. 

Como é um signo ambicioso, eles estão sempre prontos para ir para atividades ao ar livre e praticar desportos. A natureza é o seu recreio de eleição. Estar ao ar livre alimenta-lhes a alma. Podem escalar montanhas – no sentido literal e figurado – pois são batalhadores. E não se preocupe se o pequeno Capricórnio se esforça por fazer tudo sozinho. Tem a sua forma de fazer as coisas e quando precisar de ajuda, virá procurar conselhos.

Criança Aquário (21 Janeiro – 19 Fevereiro)

Aquário é o signo mais original de todos – os Aquarianos andam ao seu próprio ritmo. Se o seu filho é do signo Aquário, tem provavelmente um lado sociável, gosta de falar sobre temas que fazem pensar e contar piadas para pôr as pessoas a rir. Fazem um novo “melhor amigo” para onde quer que vão. Não terá de se preocupar com estar sozinho. Adoram vestir-se de forma original e chamar a atenção, por isso representações teatrais e jogos de imaginação são os seus favoritos. 

Crianças do signo Aquário são atrevidas e quando tentam domesticá-las ou impor-lhes demasiadas regras, elas revoltam-se. Possuem um sentido de justiça desenvolvido e preocupam-se com os direitos dos outros, incluindo animais e meio ambiente, pelo que são grandes activistas e líderes de grupos. Gostam de ser tratados de igual para igual e facilmente perderão o respeito se se sentirem menosprezados ou ignorados. Estabelecem as suas regras e gostam de descobrir cada palmo de terra, pelo que têm sede de viagens e aventuras. 

Criança Peixes (20 Fevereiro – 20 Março)

As crianças do signo Peixes são almas antigas – intuitivas, criativas e sensíveis. Parece que vivem no mundo da lua, mas reparam em tudo que acontece à sua volta. 

A sua imaginação selvagem leva muitos deles à engenharia ou às artes. Adoram inventar jogos para brincar com os amigos, mas por vezes podem ser mandões, especialmente com os irmãos. Os Peixes são influenciados por aqueles que os rodeiam, por isso é importante que encontrem amigos com bom coração e encorajadores, para se sentirem autoconfiantes. É fácil sentirem-se insultados ou magoados, por isso os pais devem adotar uma disciplina positiva. E como reparam em tudo, e tendem a internalizar os seus sentimentos, é preciso ter especial atenção a tensões ou conflitos familiares. As crianças Peixes são extremamente sensíveis, pelo que a mais pequena mudança no seu ambiente pode causar grande impacto. Sabem tomar conta dos outros, com compaixão e cuidado. Tornam-se excelentes cuidadores de saúde. Vão primeiro pôr o penso rápido no ursinho de peluche antes de se preocuparem consigo próprias, mesmo que tenham os joelhos esfolados. E não fique surpreendido se o seu pequeno tiver longas conversas com um amigo imaginário, pois este signo tem propensão para comunicar com outras realidades/mundos.Conhecendo agora os traços dominantes de cada signo poderá compreender mais facilmente determinados comportamentos e personalidade dos seus filhos. Claro que outros fatores como a educação e a cultura em que se insere também poderão influenciar a forma como as crianças lidam com as situações no dia-a-dia. Seja como for, cada criança é única e merece ser acompanhada, amada e protegida contra os rigores da vida. 

Leia aqui e aqui mais informação sobre as características de cada signo do Zodíaco nas crianças, e depois diga-nos de que signo é o nosso site infantil Giggling in the Bus.


Introdução à horta urbana para crianças

Introdução à horta urbana para crianças porque o futuro é agora

Cultivar pertence à Primavera! As temperaturas amenas, os dias de sol e algumas gotas de chuva trazem consigo a Primavera. Neste mês de março, mesmo em confinamento, lançamos o desafio de plantar, cultivar e jardinar com as suas crianças. Dentro de cada semente está o princípio da vida: uma pequena planta à espera de ter água, calor e terra para crescer. Vamos pôr mãos à obra?

Benefícios da jardinagem na infância

Quais são os benefícios de cultivar uma pequena horta ou plantar legumes em casa com as crianças?

  • Aproximar as crianças da natureza

Ao estimular o contacto com a terra, os seus filhos vão compreender a importância da água, da terra, do sol e das estações do ano, e preocuparem-se com o planeta. Agora sabem de onde provêm as frutas e os legumes!

  • Transmitir valores 

Enquanto os pequenos aprendem a semear, regar, cuidar das plantas e a colher os vegetais e frutos, estão a aprender valores como a paciência, confiança, resiliência e responsabilidade de tomar conta de algo; e aprendem até mesmo a saber lidar com a frustração de quando as sementes não vingam ou as plantas morrem.

  • Estimular os sentidos 

Cultivar é uma atividade que desperta todos os sentidos. As plantas e a terra exalam um odor forte e agradável. Os legumes e as flores têm cores vivas e distintas. A textura das folhas e caules pode ser macia e brilhante, ou pode picar-nos, ou ainda fazer arder a pele. Os vegetais que tiramos da terra são saborosos, e quando o vento passa nas folhas é possível ouvir uma espécie de sussurro. 

  • Contribuir para uma alimentação saudável

Mesmo que os seus filhos não gostem de brócolos cozidos, ao cultivar os seus próprios feijões, cenouras, tomates e alfaces, vão também ter mais facilidade em comer o que plantaram.

  • Melhorar o raciocínio matemático

Podemos trabalhar a matemática em muitos momentos da jardinagem: medir a profundidade das sementeiras, contar as sementes, medir o crescimento da planta, o tamanho dos vegetais ou descobrir formas geométricas na horta.

  • Desenvolver a coordenação motora

Especialmente nas crianças mais pequenas, plantar, regar, semear, pôr as plantas na terra, colher os vegetais, etc. são atividades que ajudam no desenvolvimento motor e a coordenar a visão e os gestos.

  • Ter um cantinho especial para relaxar

Nos dias de hoje, em que as crianças brincam horas infindáveis com dispositivos eletrónicos e passam muito tempo entre quatro paredes, seja em lazer ou aprendizagem escolar, ter um cantinho onde possam relaxar, contactar com a natureza e sentir tranquilidade é fundamental.

Vegetais fáceis de cultivar com os seus filhos em casa

  1. Batatas às escuras no saco 

Ponham as batatas numa janela com luz solar ou debaixo de um candeeiro para germinarem. O calor e a luz fazem-na germinar e começar a “grelar”.

Coloquem 10 cm de terra num saco de plástico grande e preto, que não deixe entrar luz. Também podem usar um balde forrado com plástico. Façam pequenos furos para que a água em excesso possa sair.

Plantem 3 batatas como semente, com os rebentos virados para cima.

Cubram as batatas com terra de forma a que nem um raio de luz lhes chegue. Reguem e guardem num sítio quente.

Assim que a rama verde começar a aparecer, acrescentem mais terra e mantenham a terra sempre húmida. Não cubram toda a planta com terra, deixem uns 5 cm da planta à superfície. O importante é deixar algumas folhas sobre a superfície para que a planta respire.

À medida que as plantas crescem, vão adicionando mais terra sobre as plantas, até chegar ao topo do saco. 

As batatas debaixo da terra estão geralmente prontas para colher quando a rama dá flor. Ponham a mão na terra e vejam que tamanho têm. Se estiverem pequenas, esperem mais umas duas semanas. 

Quando colherem todas as batatas, deitem fora as verdes, pois apanharam luz e agora são tóxicas.

  • Tomates 

Guardem as sementes de vários tipos de tomates: vermelhos, laranjas e amarelos, redondos ou chucha, cherry (aqueles pequeninos que parecem cerejas) ou grandes e enrugados, como os coração de boi. 

Lavem as sementes e deixem-nas em cima de um papel durante alguns dias para secarem.

Encham um recipiente baixo com terra e nivelem a terra. Ponham as sementes em cima da terra, separadas uns centímetros umas das outras, e empurrem-nas para baixo cuidadosamente, até deixarem de ser ver. 

Reguem com cuidado, para a terra ficar húmida. Não deve estar nem muito molhada nem muito seca. Podem pôr película aderente por cima do recipiente para manter a humidade, mas com furinhos, para o ar passar.

Quando virem os primeiros rebentos verdes, retirem a película aderente. Agora, é pôr os rebentos numa janela onde bata o sol ou debaixo de uma lâmpada LED. O ideal é receberem luz natural 4 horas por dia.

Os rebentos devem ter espaço entre si, se estiverem muito perto, tirem alguns para dar espaço aos outros para nascerem. 

Quando surgirem as primeiras folhas, têm de ser mudadas para recipientes individuais mais fundos com terra nova com nutrientes. Remexam a terra para que fique solta e adicionem adubo orgânico. Se tiverem cascas de ovos, esmaguem-nas até que fiquem em farinha e coloquem na superfície. As borras de café também podem ser usadas na superfície para dar mais força às jovens plantas. 

Coloquem estacas de madeira ou plástico paralelos ao caule principal, porque agora os tomateiros vão crescer depressa, e têm de crescer na vertical. 

Os tomates estão prontos para serem comidos quando tiverem uma cor bonita (normalmente laranja ou vermelha, dependendo da qualidade) e brilhante. 

  • Rebentos de feijão

Quando éramos crianças fazíamos sempre esta experiência na sala de aula e era muito engraçado! Vamos lá ensinar aos nossos filhos?

Passem por água uma mão-cheia de feijões secos e ponham-nos numa taça. Deitem água por cima e deixem-nos ficar de molho por 12 horas.

Escorram a água. Passem os feijões por água e coloquem-nos num frasco de vidro ou num copo de plástico com bolas de algodão e tapem-nos com película aderente. 

Façam uma tampa macia com um tecido fino. Fixem o tecido à volta do topo do frasco com um elástico e guardem num sítio escuro. 

No dia seguinte, depois de lavar bem as mãos – porque os rebentos são muito sensíveis a bactérias – deitem fora a água e limpem os rebentos. Voltem a colocar no escuro. 

Façam este procedimento diariamente, e em breve vão aparecer pequenos rebentos em cada feijão. 

Quando atingir cerca de 20 cm, é hora de retirar os feijões do frasco ou do copo com algodão, pois a planta precisa de mais nutrientes. Plantem num vaso, num buraco com cerca de 10 cm de profundidade, reguem com cuidado e coloquem de forma a apanhar luz solar. Em alguns dias estará lindo e grande!

Aproveitem a Primavera e façam várias experiências de jardinagem! Cultivem plantas, árvores de fruto se tiverem espaço suficiente, alguns vegetais cheios de vitaminas nos vasos da varanda, ou mesmo em água. Plantas em caixas de cartão, herbários com flores secas e espalmadas… As possibilidades são infinitas. Os seus filhos vão adorar! Partilhamos também alguns sites com ideias giras sobre jardinagem infantil: 

Para quem quer aprender a criar uma horta urbana: https://cultivosdacaseiro.pt/

Para quem pretende aprender tudo sobre flores e jardins: https://revistajardins.pt/

Para quem quer proporcionar aos filhos, uma aprendizagem especial sobre a vida:

https://kidsgardening.org


Educação financeira para crianças

A educação financeira começa em casa.

À medida que as crianças vão crescendo, os pais e educadores devem ir introduzindo conceitos sobre dinheiro e gestão financeira, de preferência desde tenra idade. As crianças e adolescentes podem e devem aprender desde cedo a gerir um orçamento, poupar algum dinheiro, conhecer a moeda e métodos de pagamento, saber o que é um crédito, etc.

A forma como se relacionam com o dinheiro é importante para o seu futuro financeiro. Como é que os pais lidam com o dinheiro? Que emoções revelam quando compram algo? Que impacto tem a publicidade sobre os mais pequenos? Embora seja fundamental ter literacia financeira, muitas crianças e jovens não são educados nem pelos pais nem na escola nesta matéria. 

Literacia financeira adequada a cada idade

Neste artigo damos algumas sugestões por idades, para saber como e quando introduzir conceitos relacionados com a gestão do dinheiro.

Educação financeira dos 3 aos 6 anos

Foto de Tara Winstead no Pexels

Na idade da brincadeira e da aprendizagem através da observação, é altura de ensinar os pequenos através da diversão. Ensine:

  • De onde vem o dinheiro e para que serve
  • Conhecer as moedas e notas
  • Jogar usando operações matemáticas

Faça jogos com moedas, ensinando-os a contar e a fazer trocos simples. É importante conhecerem os cêntimos e os euros, mostre as moedas e as notas e o valor inscrito em cada uma delas. Explique que o dinheiro se recebe em troca de um serviço ou trabalho prestado e que serve para comprar coisas. Leve os pequenos às compras consigo, e pague com dinheiro em vez de cartões, para que possam ver como o dinheiro é usado. 

Educação financeira dos 7 aos 10 anos

Esta é a idade ideal para lhes dar uma semanada, para começarem a fazer as suas escolhas financeiras e assumirem responsabilidade. As crianças começam a ganhar conhecimento sobre o dinheiro e têm interesse em aprender com os pais. Ensine:

  • A fazer escolhas financeiras
  • Aprender a poupar com um objetivo

Dê-lhes um objetivo de poupança a curto prazo (o porquinho mealheiro é uma excelente opção para ajudar a poupar!), seja um brinquedo que desejam muito ou uma prenda para um familiar. Abra uma conta no banco em nome da criança e explique-lhe o que faz esta instituição. Recorde aos seus filhos que se ganha dinheiro através do trabalho. Para promover o valor do trabalho e do salário, experimente incentivá-los a fazer pequenos serviços em troca de dinheiro. Porque não vender limonada ou bolinhos na banca da escola, ajudar a lavar o carro ou outras tarefas domésticas? 

Educação financeira dos 11 aos 13 anos

Nestas idades, as lições de vida e de educação financeira serão essenciais para as suas escolhas futuras. Aquilo que as crianças mais querem é serem reconhecidas como adolescentes, com opiniões e ideias próprias. Promover uma maturidade financeira e autonomia nas decisões financeiras é muito importante para o adolescente e para a família. Ensine:

  • O valor do trabalho e do dinheiro
  • A importância da poupança

Promova maior responsabilidade dando-lhes um aumento na mesada ou semanada. Lembre-se de fazer do ato de poupar uma coisa divertida e voluntária, focada em recompensas imediatas, mas também em objetivos de médio prazo. Incuta nos mais novos a necessidade de partilhar com os outros, alinhando com os valores da família. Vejam juntos o extrato bancário e aproveite para transmitir a importância de o saldo ser sempre positivo. O estilo de vida que levam está diante dos olhos dos seus filhos. Muitas vezes os colegas na escola têm coisas que os seus filhos também vão querer ter. Fale com o seu filho e estabeleça expectativas realistas. Incentive o seu filho a andar com o seu próprio dinheiro e em alguns momentos a usá-lo para pagar pequenas coisas. Explique que as compras online são feitas com dinheiro real e aproveite para falar sobre os vários métodos de pagamento (multibanco, cartão de crédito, cartão de débito, transferência bancária, paypal…).

Educação financeira dos 14 aos 16 anos

A adolescência é um período exigente e isso também deve ser tido em conta na literacia financeira. Os jovens têm um desejo de ser mais independentes e passar por novas experiências. Nesta fase os jovens devem ser ensinados a:

  • tomar boas decisões em função das atuais necessidades, objetivos de futuro e valores fundamentais da família.
  • fazer planos e ter uma estratégia de poupança para concretizá-los
  • ter uma conta bancária

É normal que os adolescentes nesta fase queiram comprar roupa, dispositivos tecnológicos ou de lazer. Procure ter conversas sobre a escola, as suas expetativas financeiras e orçamento disponível. É a altura certa para aprenderem a planear, poupar e gastar o dinheiro da sua mesada. Garanta que o valor da mesada é suficiente para cobrir as despesas básicas e mais algumas coisas adicionais, mas não tanto que o adolescente gaste de forma frívola e despreocupada. Considere a possibilidade de os seus filhos terem um trabalho em part-time nas férias, para perceberem o valor do trabalho e do salário. Experimente começar a deixá-los controlar a conta da água, da luz e do gás, e se conseguirem poupar face ao mês anterior, dê-lhes a diferença. Deve começar a consultar sua conta bancária e discutam sobre a possibilidade de usar um cartão de débito, com um teto máximo. Fale com os seus filhos sobre a importância de dar à comunidade e vejam que tipo de voluntariado gostariam de fazer.

Educação financeira dos 17 aos 18 anos

É tempo de estimular os jovens a se tornarem adultos responsáveis financeiramente e felizes com as suas decisões. Enquanto estão em casa, é importante prepará-los para a altura em que forem viver sozinhos ou com outras pessoas. Ensine:

  • como gerir as suas despesas pessoais e domésticas
  • o valor do trabalho 

Ter um trabalho em part-time ajuda os jovens a aumentar a autoestima e confiança, proporcionando-lhes experiência profissional e algum dinheiro extra. Pode encorajar o jovem a ter uma ocupação durante as férias escolares ou alguma forma de rendimento a partir de conhecimentos ou habilidades pessoais. Por exemplo, dar explicações ou aulas de música ou informática. Nesta fase os seus filhos devem começar a gerir as suas despesas pessoais e conseguir poupar para um objetivo maior: tirar a carta, um curso profissional ou universitário. É importante aprenderem a equilibrar pressões sociais e dos seus pares com a realidade financeira. Claro que queremos proporcionar as melhores experiências aos nossos filhos, mas também é importante ensiná-los a gerir as expetativas sobre o que podem ou não comprar. Procure que incorporem o pagamento direto de algumas despesas como o carregamento do telemóvel ou o passe. Com alguma maturidade financeira, a qual anda de mão dada com o empreendedorismo, pode ser a altura certa para aprenderem sobre aplicações financeiras e investimentos.

Recursos para aprender a gerir o dinheiro de forma equilibrada

Os três mealheiros

Dê à criança 3 mealheiros com que se destinam a 3 objetivos distintos: um para “GASTAR”, para colocarem o dinheiro que querem e podem gastar; um para “DOAR” para promover a generosidade da criança; e o terceiro para “POUPAR”, para ensinar a gerir o dinheiro para uma necessidade que possa surgir ou uma compra futura.  Se forem transparentes é melhor, pois assim as crianças conseguem ter uma perceção do dinheiro que amealharam.

Livros e jogos

Foto de Anete Lusina no Pexels

Há vários livros com exercícios de poupança para crianças, como o “Doutor Finanças e a Bata Mágica” ou “Pai: Ensinas-me a Poupar?“ , que tem conceitos como o dinheiro, receitas e despesas, orçamentos, direitos e deveres dos consumidores. Basta procurar numa biblioteca perto de casa ou pesquisar numa livraria online.

Formação 

Muitas escolas têm hoje programas para ajudar os alunos a aumentar as competências financeiras e adotar comportamentos financeiros adequados. O documento Referencial de Educação Financeira para a Educação Pré-Escolar, Ensino Básico, Ensino Secundário, elaborado pelo Ministério da Educação, Banco de Portugal, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e Instituto de Seguros de Portugal, serve de orientação para professores, em todos os níveis de escolaridade. Os Cadernos de Educação Financeira do 1º, 2º e 3º ciclos foram criados para apoiar os alunos e professores a trabalhar de forma lúdica e didática vários temas de educação financeira. 

Comece já a educar os seus filhos para melhorarem os seus conhecimentos e comportamentos financeiros. Se aprenderem a poupar parte do dinheiro para realizarem os seus sonhos, a doarem e a gastarem de forma consciente e equilibrada, serão certamente adultos mais felizes. 


Pordata Kids contém informação gratuita baseada em dados para crianças

A Pordata Kids tem a melhor informação e atividades para descobrir Portugal e a Europa, com informação baseada em dados.

Estrutura do Pordata Kids


Função pedagógica e metodologia


Relevância


Página principal da Pordata Kids
Estrutura do Pordata Kids
A PorData Kids é a versão para crianças do 1º e 2º ciclos da famosa PorData, ambas da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Tem o objetivo de desenvolver nos alunos o conhecimento do país e da Europa em dez temas, num total de 300 perguntas. As categorias presentes no site são o ambiente, a ciência e tecnologia, a cultura e desporto, a educação, o emprego, a família, a justiça, a população, a saúde, o turismo e os transportes.
A proposta vai mais além, e oferece às escolas a possibilidade de marcarem uma visita da PorData Quiz às suas instalações.
Além disso, o site propõe música no canal do YouTube da Fundação Francisco Manuel dos Santos, com uma criativa letra que contextualiza todo o projeto.
Função pedagógica e metodologia
O site apresenta jogos e atividades que visam a aprendizagem lúdica através da pesquisa no site. O melhor é que os materiais podem ser guardados, impressos e recortados por professores, alunos e pais e são de livre utilização. Está, por isto, claramente focado na experiência do utilizador.
Numa perspetiva de caça ao tesouro, as propostas parecem ser equilibradas do ponto de vista pedagógico.
O baralho de cartas intitulado Perguntas à solta propõe uma atividade de sala de aula em que se divide a turma em equipas. Penso que estas também são atividades passíveis de se desenvolverem em casa, e em família e saúdo esta possibilidade particularmente para alunos de homeschooling, mas também no âmbito de um belo fim de semana passado em conjunto com o intuito de cada membro familiar aprender com o outro. O documento que.o professor, ou os pais podem imprimir para jogar em turma ou em família, contém instruções, regras do jogo, tabelas de pontos e respostas. O baralho de cartas tem perguntas sobre todos os temas do site.
O Jogo para descobrir as diferenças poderá ser útil para treinar vocabulário e desenvolver a inteligência visual e a organização da capacidade oral, em que o aluno liga o significado lexical às imagens.
O Jogo das Charadas é interessante para o desenvolvimento de vocabulário, e tem um foco sobre a inteligência linguística. Ao ordenar as sílabas o aluno está a aprender a escrever visualmente. Poder-se-á partir daí para outras atividades, tais como criar uma composição que inclua todas as palavras, e partir daí para um sentido maior.
O Jogo da Glória é um desafio em forma de prédio, em que cada jogador vai chegando até ao sótão ou ao telhado, à medida que respondem corretamente. Para os desafios, pode-se usar o baralho de cartas, por exemplo.
Os meus favoritos são os Quantos-Queres, dois jogos para construir perguntas e responder, além de desenvolver a motricidade, e de alguma forma a capacidade visual-espacial.
E, por último, a sopa de letras, um jogo para procurar palavras, descobrir sentidos e, na minha perspetiva, dar um passo para mais uma atividade de criação de texto com estas palavras.
Sem dúvida que todos os jogos contribuem para o desenvolvimento do conhecimento e, com isso, do pensamento crítico. de uma forma geral.
Relevância
Sabichão, sabes ou não? A PorData Kids lança o repto às escolas e às crianças do nosso país que o descubram através de dados que contam a história dos avós, pais e deles próprios. Sendo as empresas do presente e, em largo espectro, a sociedade do futuro baseadas em análise de dados, nunca a noção de estatística foi tão importante e para tal é fundamental fomentar a inteligência lógico-matemática. Aqui, a PorData Kids encontra a sua principal relevância.
Divirtam-se a aprender! E para mais atividades de tempos livres, vejam aqui , no Giggling in the Bus!


Passeios de bicicleta com crianças

As melhores ecopistas e ecovias

Photo by Pavel Danilyuk from Pexels

O verão já chegou, muitas famílias estão a entrar de férias, e perante as circunstâncias atuais, nem todos os sítios são bons para ir com as crianças. Porque não fazer uns passeios de bicicleta com os seus filhos? Fazer atividades ao ar livre e que promovem a sustentabilidade e o exercício físico, é sempre boa ideia.

Vamos lá tirar as bicicletas da garagem e começar a pedalar por esse país fora! Apetreche a sua bicicleta, escolha roupa e calçado confortável e trace o seu destino. Neste artigo partilhamos seis das melhores ecopistas de Portugal continental.

Ecopistas no Norte do País

Ecopista de Guimarães –  Fafe

Fruto do trabalho conjunto das autarquias de Guimarães e Fafe, um antigo caminho ferroviário foi transformado em ecopista. A ecopista, com uma extensão superior a 15 Km, começa em Mesão Frio, no concelho de Guimarães e termina em Fafe. Após uma ligeira subida, o trajeto é quase sempre a descer até se encontrar com o percurso de Fafe, no Lugar de Outeiro. Podem sempre parar nos miradouros e no café construído na antiga Estação de Cepães, já perto de Fafe.

O traçado desta ciclovia assenta no princípio de que a circulação na Pista de Cicloturismo é prioritária em relação a todas as vias que cruzam com ela, seguindo uma norma definida pelo município de Fafe. Em todo o caso, é sempre importante atravessar com atenção os cruzamentos com estradas principais e secundárias.

Ecopista do Tâmega – Amarante 

Se gosta de pedalar junto ao rio, esta ciclovia é uma excelente opção, pois percorre a margem direita do Tâmega, nas encostas viradas a nascente. Num misto de paisagens florestais e campos agrícolas, recortadas pelo vale do Rio Tâmega, esta ecopista recorda uma das mais belas linhas ferroviárias de Portugal, atravessando pontes, apeadeiros e aldeias históricas ao longo do seu traçado. Trata-se da antiga linha de caminho de ferro que ligava Livração (Marco de Canavezes) a Arco de Baúlhe (Cabeceiras de Basto). 

A estação de Celorico de Basto é o ponto central da ecopista sendo assim considerada o KM 0. Nesta estação encontra-se um núcleo interpretativo, onde pode conhecer a história da Linha ferroviária do Tâmega com as crianças. E se não quer viajar com equipamento próprio, pode alugar aqui bicicletas para a sua aventura, e no final da jornada tomar um banho refrescante na pousada da juventude. 

De Celorico para Norte, a Ecopista tem uma extensão de 17 km, até à estação do Arco de Baúlhe. De Celorico para Sul, o percurso tem cerca de 22 km, até à estação de Amarante. Independentemente do percurso que escolher, não deixe de parar no KM 5 para uma fotografia, onde o rio faz um U e se vê o Monte da Srª da Graça à esquerda e o Agua Hotel à direita no topo da colina, em Mondim de Basto. 

Percursos de bicicleta no Centro do País

Ecopista do Dão

Já é amplamente difundida entre a comunidade de ciclistas, mas vale a pena fazer a referência. A Ecopista do Dão, uma das mais compridas de Portugal, com uma extensão de 49Km, desenvolveu-se ao longo do antigo ramal ferroviário do Dão, percorrendo os concelhos de Viseu, Tondela e Santa Comba Dão. A pista muda de cor sinalizando o município a que pertence: vermelho para o percurso de Viseu, verde para o de Tondela e azul para o de Santa Comba Dão.

Ao longo da ecopista, podem observar ora hortas e as margens do rio Dão e o seu afluente, o rio Paiva, ora túneis de bosque de carvalho, castanheiros, azinheiras, numa paisagem de diversas cores e feitios. Mais à frente estende-se o casario das aldeias e os campos cultivados, e ao longe, vistas sobre a Serra do Caramulo a norte, e a Serra da Estrela a sul.  

Toda a informação sobre a ecopista, onde comer, onde dormir e o que visitar na região está disponível no site Ecopista do Dão.

Ria de Aveiro

Aveiro traz-nos à memória as casas às riscas da Costa Nova, as salinas, os ovos moles e claro, andar de moliceiro pelos canais da ria de Aveiro. E que tal conhecer a Ria de Aveiro de uma forma totalmente diferente? Podem alugar uma Buga (o acrónimo de “Bicicleta de Utilização Gratuita de Aveiro”), para dar um passeio pela cidade nas várias ciclovias disponíveis. Dirijam-se à Loja das Bugas, que fica perto do Fórum Comercial de Aveiro, deixem um documento de identificação e depois de receber o cadeado com código, podem fazer-se à estrada. Também há bicicletas para crianças e bancos para transportar bebés atrás.

Para os mais aventureiros e com mais tempo, há a possibilidade de circundar toda a Ria, mas parte do percurso terão de pedalar em estrada regular. Uma boa opção para conhecer a região é o percurso circular Aveiro – Estarreja – Murtosa – Torreira – São Jacinto – (ferry) – Praia da Barra – Gafanha da Nazaré – Aveiro. 

Ecopistas no Sul do País

Ecopista do Montado

Para os amantes do Alentejo e da natureza, esta ecopista é imperdível! Cerca de 20 anos após a desativação da linha ferroviária entre Montemor-o-Novo e Torre da Gadanha, surgiu a Ecopista do Montado. Trata-se de um percurso de baixa dificuldade de 13 Km que atravessa a antiga ponte de caminho de ferro sobre o rio Almansor, de onde se avista o castelo de Montemor-o-Novo. Passa pela povoação e apeadeiro de Paião, e segue através de uma importante área natural – o Sítio de Monfurado, dominado por montados mistos de sobro e azinho. A paisagem é fascinante e encontram-se inúmeras espécies de aves, coelhos bravos, ovelhas, vacas e burros, para alegria de miúdos e graúdos.  

Ecovia litoral do Algarve

Esta rota ciclável desde o Cabo de S. Vicente, em Sagres, até ao Rio Guadiana permite percorrer todo o litoral algarvio numa extensão de cerca de 214 km por caminhos junto ao mar. 

A rota desenvolve-se tanto sobre ciclovias pré-existentes, sobretudo nas cidades, como por estradas de tráfego reduzido e terra batida, e até percursos em áreas protegidas com paisagens magníficas de cortar a respiração. Percorrer o Algarve de bicicleta é uma oportunidade única para ver algumas das praias mais belas do mundo.

Se o tempo não chegar para percorrer a Ecovia em toda a sua extensão recomendamos o Percurso de Tavira, na margem do Parque Natural da Ria Formosa, mais concretamente no canal de Tavira. O percurso são 24 Km quase sempre plano. Prepare-se para se deslumbrar com a beleza natural da Ria Formosa, atravessar a ponte pedonal sobre a Ribeira dos Mosqueiros, as Salinas de Tavira, a cidade de Tavira, o rio Gilão, a ponte pedonal em madeira sobre a Ribeira do Almargem, a vila de Cabanas de Tavira e o Forte da Conceição, terminando no concelho de Vila Real de Santo António.

A Ecovia Litoral do Algarve integra a rede europeia de rotas cicláveis EuroVelo, sendo um trecho da Rota da Costa Atlântica, entre Sagres, no extremo sudoeste da Europa, e o Cabo Norte, na Escandinávia.

Esperamos que possa disfrutar em família de umas férias dedicadas à natureza e a pedalar com todo o vigor!

Recursos para explorar:

Ciclovia

Ciclovias e Ecopistas Norte de Portugal

IPPatrimónio – Ecopistas


6 tipos de passatempos para crianças

  • Como ajudar o seu filho a escolher entre 6 tipos de passatempos
  • Passatempos para relaxar e aliviar o stress
  • Passatempos para se expressar de forma artística
  • Passatempos para criar coisas novas
  • Passatempos para melhorar a condição física
  • Passatempos para ajudar os outros
  • Passatempos para ampliar conhecimento

Analisámos 6 tipos de passatempos para crianças e propomos que leia este post e verifique que ter passatempos ajuda as crianças a saberem ocupar os tempos livres, de forma divertida e a reduzir o stress e a ansiedade. As atividades recreativas podem despertar talentos escondidos e estimular a aquisição de novas competências. Além disso, é uma excelente forma de conhecer outras crianças que partilham dos mesmos interesses. 

6 tipos de passatempos
6 tipos de passatempos

Como ajudar o seu filho a escolher entre 6 tipos de passatempos

Antes de escolher um passatempo ou atividade de tempos livres é importante perceber quais são as suas preferências e interesses, os traços da sua personalidade que gosta de ver reconhecidos, as habilidades que gostaria de desenvolver e os objetivos que procura atingir. 

Claro que também é importante perceber se tem condições logísticas e financeiras para praticar determinado passatempo. 

Em função dos objetivos, aqui deixamos 6 tipos de passatempos que os seus filhos vão gostar.

Passatempos para relaxar e aliviar o stress

Se sente que os seus filhos estão tensos e ansiosos, então procurar uma atividade relaxante é o mais indicado. 

Pode experimentar aulas de yoga ou meditação, pilates, ler livros, bordar, construir puzzles, resolver enigmas e quebra-cabeças, colecionar minerais e rochas, moedas ou qualquer objeto ou jardinagem (porque não fazer uma kodekama? É um tipo de jardinagem feita em barro e musgo vinda do Japão). Pintar mandalas e fazer origamis são duas atividades relaxantes e que ajudam a ter concentração. As caminhadas, como os passeios na natureza e a observação de animais, ajudam-nos a desenvolver respeito e estima pela natureza.

Passatempos para se expressar de forma artística

Para expressar as emoções e sentimentos, e incentivar a autoestima, qualquer atividade artística é bem-vinda. 

Aprenda a tocar um instrumento musical, a desenhar, pintar ou esculpir. Outros passatempos são a fotografia ou vídeo, a dança, o teatro ou cinema. Pesquise por associações culturais na sua zona de residência ou companhias de teatro amadoras! A música desenvolve o cérebro e é uma forma de ajudar até os mais introvertidos a expressarem-se. E porque não criar um canal de YouTube e começar a criar e publicar vídeos sobre um dos seus interesses? 

Passatempos para criar coisas novas

Para as mentes criativas e curiosas, pode optar por atividades com eletrónica, como montar um robot, uma máquina de jogos, um alimentador de peixes… a imaginação é o limite! Também pode preferir criar sabonetes artesanais ou cozinhar. Não faltam recursos: blogues de receitas, vídeos no YouTube ou livros de cozinha da avó! No Pinterest há centenas de ideias para trabalhos de artes manuais, que a criança pode fazer para oferecer em ocasiões festivas ou até para vender em pequenas feiras e quermesses. E porque não o scrapbooking? Trata-se de uma técnica de personalização de álbuns de fotografias ou agendas com recortes de fotos, convites, bilhetes e qualquer outro material que possa ser colado e guardado no interior de um livro.

Passatempos para melhorar a condição física

Caso procure um Passatempo para ficar em forma ou simplesmente para praticar atividade física, há inúmeras opções.

Pode correr, andar de bicicleta, skate, patins em linha, fazer surf, praticar uma arte marcial, jogar futebol, basquetebol, voleibol, ténis, badminton, padel, hóquei em campo ou no gelo. Para as crianças que adoram estar na água, podem experimentar canoagem, mergulho, surf, bodyboard, kitesurf, vela, natação na piscina ou em águas abertas. 

Se nota que os seus filhos têm força, elasticidade e agilidade, proponha ginástica artística. Ou qualquer tipo de dança: ballet, hip hop, jazz, tango, samba, zumba, sapateado, capoeira, breakdance, dança contemporânea, etc. 

Passatempos para ajudar os outros

Fazer voluntariado é sempre um excelente Passatempo, pois além de ter impacto na vida de outros, ajuda a criança a sentir-se bem consigo própria. 

Seja a ajudar outras crianças com trabalhos de casa, seja a fazer companhia a idosos, ou a limpar praias ou plantar árvores, as possibilidades são infinitas. Basta escolher os seus talentos e paixões e pensar como pô-los ao serviço dos outros.

Passatempos para ampliar conhecimentos

Porque não fazer cursos online para aprender sobre determinada área? Por exemplo, uma língua estrangeira. Hoje em dia existem muitos recursos gratuitos na internet, como sites, vídeos e aplicações. Às vezes as escolas também fazem intercâmbios com alunos de outros países. Sugira aos seus filhos terem um “pen friend” ao qual escrevem regularmente cartas, e aproveitem para aprender um pouco da sua língua e cultura. Um passatempo que pode transformar-se até uma futura profissão é aprender a editar vídeos, fazer webdesign ou mesmo programar. 

Começar a ir aos museus e visitar semanalmente novas exposições é outra forma de aprender e ampliar os horizontes culturais. 

Depois de ter escolhido entre os 6 tipos de passatempos indicados para o seu filho, fale com pessoas que os praticam e procure que ele frequente workshops ou aulas abertas. Conforme os casos, também pode tentar aprender sozinho, ver tutoriais e vídeos. As crianças devem experimentar primeiro, para avaliarem se gostam ou não da atividade, para evitar ao fim de pouco tempo desistir ou investir muitos recursos de forma precipitada. O mais importante é divertir-se, aprender e relaxar.

Para ver outros artigos sobre como passar o seu tempo livre, veja:

O que são brinquedos STEAM?

Jogos divertidos para fazer com as crianças nas férias?

Em caso de dúvida, no Porto, pode sempre contactar o nosso parceiro Pensarilhos, que o vai ajudar a implementar as melhores atividades de tempos livres para crianças.


12 livros infantis para ler nas férias

Dentro de algumas semanas chegam as férias de verão dos mais pequenos. É uma excelente altura para fomentar o gosto pela leitura. Podem passar pela biblioteca municipal, reler livros guardados lá por casa, ou comprar na livraria do bairro as novidades. Neste artigo recomendamos 12 livros recém-publicados, para crianças de várias faixas etárias, que acreditamos serem bons amigos para levar para a praia, o campo ou ler em casa.
Manusear os livros, sentir o cheiro, as texturas e interagir com as histórias auxilia no desenvolvimento psicomotor, cognitivo e intelectual das crianças. Melhora a concentração, incentiva a criatividade e a imaginação, e claro, a escrita. Quanto mais expostas às palavras, melhor as crianças vão ler e escrever.

Para crianças dos 4 aos 6 anos

  1. O Menino Que Colecionava Palavras
    Bestseller do New York Times, este livro conta uma extraordinária história, escolhida pelo casal Obama para uma sessão de leitura online no ano passado. O protagonista, Jaime, descobre a magia das palavras à sua volta, que soam como pequenas canções e não só nos ligam como nos transformam. É um livro que celebra o momento em que encontramos as nossas próprias palavas e o impacto que elas podem ter quando as partilhamos com o resto do mundo.
    Peter Reynolds, autor e ilustrador, conta com mais de 50 títulos publicados ao longo da sua carreira. Este promete ser mais um livro marcante para os seus leitores.
    De Peter H. Reynolds, Editorial Presença, 11,90€.
  2. Pede um Desejo
    Até podia ter a ver com os desejos que o Génio da Lâmpada concede ao Aladino, mas esta fábula, contada a rimar, tem um outro registo. Pede um Desejo começa no dia especial, uma vez por ano, em que os desejos se lançam ao ar. O coelho protagonista apanha três e põe-se a caminho para perguntar aos amigos rato, raposa e urso, o que gostariam de realizar. Um livro que reúne dois temas intemporais da literatura infantil – a amizade e a aventura.
    Com ilustrações maravilhosas, este livro mostra às crianças o que é realmente importante na vida, de uma forma simples e bonita.

De Chris Saunders, Editora Minotauro, 12,90€.

  1. O Dragão Que Não Gostava de Fogo
    Depois de nos dar a conhecer uma ovelha que chocou um ovo e um crocodilo que não gostava de água, a autora e ilustradora Gemma Merino apresenta-nos Mila, um dragão que não gostava de fogo, como os outros da sua espécie, e que achava que estar na água é maravilhoso! Um livro sobre uma crise de identidade de alguém que está a crescer e a tentar encontrar o seu lugar. Uma história apaixonante sobre aceitação, diferença e amor filial, é o livro certo para os pais lerem aos filhos.

De Gemma Merino (texto e ilustração), Livros Horizonte, 12,20€.

Para crianças dos 6 aos 10 anos

  1. O Grande Livro dos Supertesouros que Realmente Importam
    Editado em Maio de 2021, um livro delicioso que nos recorda que todos nós temos tesouros! Memórias, professores, natureza, animais, sonhos… As coisas que realmente importam podem ser muito diferentes para cada um de nós. Para a Sara, o mais importante de tudo são os amigos. Para o Álvaro, é o amor. Para o Manuel, é a família. São supertesouros valiosos que nos fazem felizes e dos quais devemos cuidar com desvelo.
    Um álbum encantador escrito por Susanna Isern, psicóloga e escritora, e ilustrado por Rocio Bonilla, aclamada ilustradora e pedagoga.

De Susanna Isern (texto) e Rocio Bonilla (ilustração), Nuvem de Letras, 15,00€.

  1. Martin Luther King Jr.
    Para inspirar as crianças a sonharem alto, nada melhor do que conhecerem a verdadeira história de pessoas extraordinárias que se destacaram em alguma área. Da coleção “Meninos Pequenos, Grandes Sonhos”, este novo livro ilustrado conta a história de Martin Luther King Jr. Um dia, um amigo convidou Martin para brincar em sua casa. Martin ficou chocado quando a mãe do amigo não o deixou entrar porque ele era negro. Nesse dia sentiu a injustiça. Martin acreditava que ninguém deveria calar-se e aceitar algo que estava errado. E prometeu a si mesmo que, quando crescesse, lutaria com a arma mais poderosa de todas: a palavra. Mais tarde tornou-se num dos mais importantes activistas dos direitos civis.

De Mai Ly Degnan e Maria Isabel Sánchez Vegara, Nuvem de Letras, 12,90€.

  1. Olá, Farol!
    Alguma vez visitou um farol com os seus filhos? Em Portugal muitos faróis estão abertos ao público para visitas, consulte a informação atualizada no site da Autoridade Marítima Nacional. Antes ou mesmo após a visita a esse local mágico, experimente ler em família o Olá, Farol! É um tributo a um farol intemporal e ao seu guardião. Uma história sobre a constância, a mudança e a passagem do tempo.
    Premiado com o prestigiado prémio de ilustração Caldecott Medal, este livro tem ilustrações fabulosas e realistas. Ideal para momentos de partilha entre pais, filhos e educadores.

De Sophie Blackall, Fábula, 15,49€.

  1. Koiza
    Uma história para rebentar a rir, ilustrada por Tony Ross, escrita por David Williams, autor do bestseller Avozinha Gangster.
    Esta é a história de uma criança que tinha tudo mas, ainda assim, queria mais uma koizinha. Quando Magda informa os pais de que quer uma Koiza, os pais até tentam, mas o problema é que não fazem ideia do que é uma Koiza… É assim que o Sr. e a Sra. Manso partem para as catacumbas da biblioteca da cidade, em busca da misteriosa MONSTROPÉDIA. Lá encontrarão tudo sobre o paradeiro das criaturas mais raras do universo. Resta saber se a Koiza também lá vive…
    Uma fábula sobre pais abnegados e filhos terríveis, Koiza promete entreter os leitores e fazê-los pensar sobre quais são, realmente, os limites de pedir… uma coisa. Um livro cheio de situações divertidas que fazem as delícias das crianças.

De David Williams (texto) e Tony Ross (ilustração), Porto Editora, 15,50€.

Para crianças dos 10 aos 12 anos

  1. Eva e os Animais
    Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura, este livro de Matt Haig, conta a história de Eva, uma menina que consegue falar com os animais. Um dom especial que transcende a capacidade de falar, pois Eva até consegue ler os pensamentos dos próprios animais. Será um dom ou uma maldição? O pai de Eva acha que é uma maldição e que ela deve esconder o seu poder. Os animais, por seu lado, adoram conversar com ela. Até que um dia as coisas começam a correr mal… Uma aventura empolgante e perigosa de Matt Haig que cria uma personagem muito real, que podia viver na porta ao lado. Será que quando confrontada com o perigo Eva é capaz de usar o seu verdadeiro superpoder?

De Matt Haig (texto) e Emily Gravett (ilustração), Booksmile, 14,19€.

  1. Diário de uma Miúda Como Tu: Sem dramas, please!
    Francisca é uma menina de 11 anos que temos visto crescer nas páginas dos seus diários – este é já o sétimo. Uma coleção que nos apresenta uma miúda com uma personalidade muito forte e cheia de ideias para mudar o mundo. O mundo inteiro pode não conseguir mudar, porque os dramas e as tolices estão à espreita por todo o lado e o tempo é escasso para resolver tudo, mas Francisca esforça-se e quer dar sempre mais aos outros.
    A vida de uma pequena carregada de tropelias que são vividas como se o mundo fosse acabar amanhã, num livro escrito na primeira pessoa para miúdas pensadoras e miúdos curiosos.

De Maria Inês Almeida (texto) e Manel Cruz (ilustração), Nuvem de Letras, 11,50€.

  1. As mais belas coisas do mundo
    O meu avô perguntou quais seriam as mais belas coisas do mundo… Ele sorriu e quis saber se não haviam de ser a amizade, o amor, a honestidade e a generosidade, o ser-se fiel, educado, o ter-se respeito por cada pessoa.
    A história de um menino que, dentro do abraço do avô, procura encontrar respostas para os mistérios da vida. O avô, que tem ar de caçador de tesouros, revela-lhe o maior de todos para curar a tristeza e a despedida: o encanto. Um conto comovente sobre a força dos afetos e da memória dos avós.
    De Valter Hugo Mãe (texto), Porto Editora, 13,30€.

Para adolescentes dos 12 aos 15 anos

  1. Coleção Akiparla: a Força da Palavra
    São quatro discursos reais, numa nova coleção pensada para mostrar o enorme poder da palavra aos adolescentes. Discursos inspiradores, numa edição cuidada em que cada texto é comentado e acompanhado por uma contextualização histórica.
    Os quatro primeiros títulos foram escolhidos para abordar diferentes questões do mundo contemporâneo, dos direitos humanos à ecologia, e para mostrar verdadeiros influencers. São eles: Malala Yousafzai (A minha história é a história de muitas raparigas), Si’ahl / Ted Perry (Cada pedaço desta terra é sagrado para o meu povo), Severn Cullis-Suzuki (Que as vossas ações reflitam as vossas palavras) e o antigo presidente do Uruguai, José Mujica (Sou do Sul, venho do Sul. Esquina do Atlântico com o rio da Prata).

De Malala Yousafzai, Si’ahl / Ted Perry, Severn Cullis-Suzuki, José Mujica, Akiara, 10€ cada livro ou 35€ (conjunto dos quatro livros)

  1. O Rapaz ao Fundo da Sala

Recomendado no Plano Nacional de Leitura, e vencedor de vários prémios no Reino Unido, este livro salienta um tema atual e importante: os refugiados e a sua integração.
Há um colega novo na turma. Ele senta-se sempre na última fila, mas não fala com ninguém nem olha para ninguém. Este rapaz enigmático e misterioso não sorri. O seu nome é Ahmet.
Intrigados, quatro meninos muito especiais tentam fazer amizade com ele e conhecer a sua história. Descobrem que o Ahmet é um rapaz refugiado que foi separado da família e teve de abandonar o seu país para fugir à guerra.
Uma vez que nenhum adulto consegue ajudar o Ahmet a reencontrar a família, o quarteto de amigos elabora um plano audaz — nada mais do que A Melhor Ideia do Mundo — que os levará numa aventura extraordinária envolvendo a própria Rainha de Inglaterra!

De Onjali Q. Raúf, Booksmile, 14,39€.

Estes livros são uma ótima forma de entretenimento, capaz de transportar os pequenos a outras realidades e de lhes mostrar outros mundos. Boas leituras e boas férias!


Bibliotecas itinerantes

Livre acesso aos livros e à cultura

Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira

O que é uma biblioteca itinerante

A biblioteca móvel ou itinerante é uma extensão da biblioteca pública, que leva através de um meio de transporte – normalmente uma carrinha – às comunidades com menor acesso à cultura um conjunto de livros, filmes, DVDs e outros serviços básicos de informação. Por vezes dirige-se a públicos específicos, como escolas, lares de idosos, prisões ou populações de aldeias isoladas. O principal objetivo é combater o isolamento a que estão vetadas estas pessoas, que vivem fora das grandes cidades e têm difícil acesso aos livros. 

Baseiam-se no conceito de que as bibliotecas móveis são a melhor forma de adaptação às circunstâncias (localização geográfica ou maior ou menor facilidade de mobilidade), e prestam serviços personalizados aos seus utilizadores. Frequentemente, a biblioteca móvel assume-se como um ponto de um serviço que se insere numa rede já existente ou como forma de colmatar possíveis falhas. 

Atualmente existem 76 bibliotecas itinerantes no nosso país, sob a forma de carrinhas equipadas com estantes, bancos-gaveta, mesas dobráveis, computadores, internet Wi-Fi e balcão de atendimento.

História da biblioteca itinerante

Em Portugal, as primeiras experiências de biblioteca itinerante terão acontecido durante a 1ª República, como forma de combate à ignorância, em hospitais, prisões e serviços de leitura nos caminhos-de-ferro. Outra experiência foi levada a cabo em 1942, em Braga, pela mão de Vítor de Sá, historiador, opositor do regime fascista e livreiro. Victor queria colocar ao dispor de todos a sua biblioteca pessoal. Enviava os seus livros pelo correio a leitores carenciados, nas cidades, nas aldeias e em lugares recônditos do país, por um custo simbólico, o que lhe permitia adquirir mais livros e cobrir os portes de correio. Em 1942 o recheio da biblioteca era cerca de 200 livros, mas quando encerrou a atividade, em 1950, já ascendiam a mais de 1500! 

A iniciativa inspirou o escritor Branquinho da Fonseca, Conservador-Bibliotecário do Museu Biblioteca Condes de Castro Guimarães, que em 1953 decidiu fazer circular um carro-biblioteca pelas escolas do concelho de Cascais e pelos lugares mais centrais da vila. Branquinho da Fonseca usava o seu próprio automóvel, com um atrelado improvisado, percorrendo as ruas e estradas do concelho, levando na sua Biblioteca Móvel livros a todos os que não podiam ir às bibliotecas ou não tinham condições financeiras para os comprar.

O projeto teve tanto sucesso que, em 1958, a Fundação Calouste Gulbenkian, através do seu presidente Azeredo Perdigão, criou um Serviço de Bibliotecas Itinerantes. 15 carrinhas Citroën HY levavam os livros e a leitura às vilas e aldeias de todo o País. Branquinho da Fonseca foi convidado para dirigir essa operação sobre rodas, dado o seu conhecimento na matéria. O objetivo era desenvolver o gosto pela leitura e contribuir para elevar o nível cultural dos cidadãos em geral, e das crianças e jovens em particular. O serviço bibliotecário seguia princípios inovadores à época: era um serviço de cariz gratuito que permitia o empréstimo domiciliário (até cinco livros) das obras por um período alargado (mensal), favorecendo a partilha entre os membros da comunidade dos livros requisitados; um aconselhamento personalizado aos utilizadores sobre as leituras que, para eles, mais poderiam ser úteis; e o livre acesso às estantes.

O projeto cresceu e em 1961 já circulavam pelo país fora 47 veículos Citroën com milhares de livros, chegando às seis dezenas de unidades em 1967, fruto de uma progressiva progressão para o interior. O número baixou apenas a partir de 1983 para as 58/59 unidades circulantes. Durante mais de quatro décadas, as Bibliotecas Itinerantes da Gulbenkian levaram a todo o país livros e pessoas que orientavam os leitores em função das suas necessidades e preferências. Papel fundamental também desempenhado por poetas célebres, como Herberto Helder e Alexandre O’Neill. 

A Fundação Calouste Gulbenkian nos anos 70 por questões de ordem financeira ponderou prescindir da sua rede de bibliotecas, que custeava na quase totalidade. No início da década de 90, o investimento foi diminuindo progressivamente até que, em 2002, é extinto o Serviço de Bibliotecas Itinerantes e Fixas. O balanço é muito positivo: as Bibliotecas Itinerantes da Gulbenkian emprestaram cerca de 97 milhões de livros a quase 29 milhões de leitores, espalhados por 3900 povoações, segundo registos da Fundação.

As bibliotecas móveis no início do século XXI recomeçaram a surgir, agora como um serviço de extensão bibliotecária das bibliotecas municipais. 

A Nave Voadora, onde encontrar as Bibliotecas Itinerantes 

Atualmente há 76 unidades ativas em Portugal (dados de julho 2021), de norte a sul do país. No site Nave Voadora, diretório sobre as Bibliotecas Itinerantes em Portugal, está disponível toda a informação sobre estes serviços, recolhida em diversas fontes como sites de autarquias, bibliotecas públicas e entidades privadas. 

As bibliotecas móveis encontram-se por todo o país, embora com maior incidência no litoral/interior norte e no litoral centro de Portugal continental, sobretudo em áreas rurais. Com uma menor uma implantação, encontram-se bibliotecas móveis na área da Grande Lisboa, Alentejo e Algarve. Estes serviços ligados às bibliotecas do concelho, servem maioritariamente zonas rurais ou então áreas mais povoadas de cariz urbano, afastadas das bibliotecas fixas. 

Exemplos de bibliotecas sobre rodas

Alguns exemplos de bibliotecas móveis que servem diferentes públicos, mas sempre com o mesmo objetivo: proporcionar momentos de leitura e promover a cultura.

A Fundação Calouste Gulbenkian, em nome do Fundo de Apoio às Populações e à Revitalização das Áreas Afetadas pelos Incêndios, entregou ao Município da Sertã uma carrinha totalmente adaptada aos serviços de biblioteca, que começou a percorrer o concelho em março de 2019. Nesta biblioteca móvel é possível consultar livros e revistas, fazer rastreios de tensão arterial, glicínias e colesterol, preencher e entregar formulários e requerimentos de serviços nas áreas da ação social, educação, proteção civil e saneamento, aceder à Internet, fazer fotocópias e pagamentos num ATM portátil.

Além dos serviços tradicionais de biblioteca, a Bibliomóvel de Proença-a-Nova disponibiliza outros serviços, com grande impacto junto de uma comunidade rural, com uma população envelhecida e pouco alfabetizada.  Os utilizadores podem requisitar livros, consultar documentos através da Internet e imprimi-los, utilizar plataformas de videoconferência, pagar serviços, aceder à área dos serviços online ao cidadão ou mesmo cuidados básicos de saúde. Os 15 anos de trabalho desenvolvido pela Bibliomóvel, na pessoa de Nuno Marçal, vão ser transformados em livro, recuperando a recolha que tem sido realizada pelo bibliotecário no blog “O Papalagui”.

Chama-se Leitura em Linhas, numa alusão às linhas de produção fabris. A biblioteca móvel vai estacionar regularmente à porta das fábricas do concelho. Para além da requisição de livros, músicas e filmes, a biblioteca itinerante oferece ainda acesso à internet e a possibilidade de fazer pagamentos digitais. O projeto abrange cerca de dez mil trabalhadores de 11 fábricas localizadas em Santa Maria da Feira.

Nesta biblioteca móvel é possível também a leitura de livros, periódicos e acesso à internet. O objetivo é desenvolver o gosto pela leitura junto dos mais jovens, num circuito, que tem passado por Parques, Jardins e Praias do concelho de Cascais. Ao longo de três anos de existência a Biblioteca Móvel de Cascais registou cerca de 400 leitores, foi visitada por 3500 utilizadores, e do seu acervo, aproximadamente 75% das obras requisitadas são de cariz infanto-juvenil.

Viagem pelo país do jornalista João Ferreira Oliveira, pelo interior, com uma bibliocarrinha. Este verão serão realizadas sessões de leitura ao ar livre, nas escolas, no centro das aldeias, no meio da rua, onde houver público e vontade de ouvir uma história. João leva quase 500 títulos, muitos deles doados por diversas editoras portuguesas e pela Citroën, icónica marca das carrinhas das Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian.


Ansiedade no regresso às aulas: como ajudar os seus filhos a lidar com a emoção número 1

Esta é a semana começa o ano letivo 2021/2022 em Portugal e paira uma determinada ansiedade no regresso às aulas algumas crianças sentem o nervosismo próprio de uma nova etapa. Mas muitas sentem uma enorme ansiedade no regresso às aulas, porque prefigura uma mudança nas suas vidas (mudança de ano, de ciclo, de ambiente escolar) e a situação da pandemia veio trazer ainda maior stress neste regresso às salas de aula. 

Segundo um estudo realizado pela Celside Insurance, empresa de seguros para telemóveis e dispositivos multimédia, em parceria com a Boutique Research, especialista em estudos de mercado e de opinião, 80% dos portugueses considera que este ano letivo será melhor que o anterior, marcado por confinamentos, isolamentos profiláticos, aulas à distância e dificuldades acrescidas de aprendizagem. O estudo indica que 9 em cada 10 pais manifesta alguma preocupação em relação ao regresso à escola. O receio de que voltemos a um novo confinamento lidera as preocupações (43%), seguido do receio de que os filhos possam trazer o vírus para casa (16%), mas também o receio de que os filhos não possam acompanhar as aulas se tiverem que ficar em isolamento (15%) e a apreensão relativamente ao convívio de alunos sem máscara (13%). Isto reflete que a ansiedade no regresso às aulas não só se manifesta nos alunos, como também nos seus pais.

Como ajudar os mais novos a lidarem com a ansiedade do regresso às aulas nestes tempos particularmente desafiantes? Neste artigo vamos dar algumas pistas.

Prestar atenção aos sinais de ansiedade no regresso às aulas

ansiedade no regresso às aulas
ansiedade no regresso às aulas

Mais do que a preocupação com a colocação da máscara, a utilização de gel de base alcoólica e seguir a etiqueta respiratória, os pais e cuidadores devem procurar auscultar o que não se vê. Embora os mais pequenos não percebam os riscos associados à covid-19, podem ser afetados pela forma como os pais e cuidadores lidam com a situação da pandemia. Dificuldade em adormecer ou comer, falta de confiança e maior irritabilidade no seu dia-a-dia são alguns dos sinais. Já os mais crescidos podem desenvolver sintomas de ansiedade no regresso ao espaço escolar, manifestando apreensão no contacto com colegas, professores e pessoal auxiliar. Tome atenção aos sinais dos seus filhos, que podem ir desde falta de confiança para experimentar novas coisas, dificuldades de concentração ou de relacionamento interpessoal, até fobias. A ansiedade no regresso às aulas também se pode traduzir em querer evitar atividades sociais no geral, e até ir para a escola se pode tornar numa experiência turbulenta.

Para as crianças que já tinham alguma timidez e dificuldade em relacionar-se com os outros, a pandemia ainda veio trazer dificuldades acrescidas, devido à imposição do distanciamento social, utilização de máscara, impossibilidade de partilhar objetos com os colegas e ausência de eventos sociais. É importante que as crianças e jovens saibam que é normal ter várias emoções, por vezes um turbilhão de emoções dentro de si. Seja medo, frustração ou ansiedade. Enfatize que se apercebe do que eles sentem e que não há problema em experienciarem sentimentos desconcertantes e desconfortáveis. Irá ajudá-los a se sentirem mais seguros e compreendidos.

Escuta ativa e apresentar factos

É importante escutar os seus filhos e transmitir-lhes segurança e serenidade. No caso das crianças mais novas, utilize recursos visuais como histórias, bonecos, vídeos e mostre-lhes que é divertido lavar as mãos, usar uns sapatos só para o interior do jardim de infância ou escola, e usar máscara em contexto apropriado, para se manterem seguros. 

Um grupo um pouco mais difícil são os adolescentes. Por vezes fecham-se em copas e não exprimem as emoções nem falam com os pais sobre o que os preocupa. Experimente ouvir e fazer questões abertas e evitar respostas duras ou críticas. Quanto ao risco de contágio e infeção, explique que a infeção por Coronavírus geralmente é leve, especialmente em crianças e jovens e a maioria dos sintomas podem ser tratados. 

A vacinação em Portugal também está a ser um sucesso, pelo que as perspetivas para o regresso às aulas são otimistas. Portugal está a poucos dias de se tornar no país mais vacinado do mundo. Neste momento, mais de 79% da população já tem a vacina completa e 7% aguarda a segunda dose. Mais de 92% da população com mais de 25 anos já está vacinada, e em breve será a vez dos mais jovens. 

Ainda que os seus filhos vão para o mesmo ambiente escolar, há sempre mudanças. A melhor forma de lidar com esta ansiedade é conversando, escutando os seus medos e receios, e em conjunto encontrarem possíveis soluções.

Rotinas e atividades 

Criar uma rotina ajuda os mais novos (e os mais crescidos!) a terem a sensação de controlo e segurança. Nas férias, a hora de adormecer e acordar são sempre adiadas para horários mais tardios. Mas como a ‘reprogramação’ dos ciclos de sono não se faz de forma imediata, é conveniente na semana antes do início das aulas começar a preparar-se para os novos horários de escola. O mesmo é válido para os horários das refeições.  

Apesar das normas de distanciamento social, muitos psicólogos e médicos apontam para a importância de retomar atividades físicas e sociais de modo a mitigar a ansiedade no regresso às aulas. As crianças devem ser incentivadas a fazer desporto, praticar mindfulness e exercícios de respiração, dar passeios na natureza a pé ou bicicleta, ter um novo passatempo, cozinhar em família ou envolver-se num projeto artístico ou musical. Isto ajuda a fortalecer as ligações com os pais e a promover a saúde mental e física das crianças.

Preparação e envolvimento 

Caso o seu filho vá para uma nova escola que ainda não conhece, antes do primeiro dia de aulas, organize uma visita para o familiarizar com o novo espaço. Depois da visita fale com ele sobre o que sentiu, quais as suas expetativas e eventuais receios. 

Envolva também os seus filhos na compra do material escolar, faça-se acompanhar por eles quando for comprar livros escolares, cadernos e materiais. Como forma de contribuir para a literacia financeira na prática, se puderem estabelecer um valor máximo para o orçamento, ótimo! Converse com os seus filhos para saberem que há um limite, mas que podem ter alguma liberdade de escolha. Elaborem também uma lista de tudo o que será necessário. Evita deste modo uma derrapagem no orçamento e gastar dinheiro em coisas que afinal já tinham e estavam esquecidas numa gaveta lá por casa! E impede que a criança faça birras ou fique desiludida porque queria muito o caderno xpto e afinal você lhe comprou uns cadernos de marca branca. O seu envolvimento no processo torna-a mais compreensiva e co-responsável.

Lembre aos seus filhos que é um momento especial das suas vidas e que são privilegiados por poderem frequentar a escola, mas sem correrias, nem stress ou ansiedade. O regresso às aulas, como todo o ano letivo, deve proporcionar-lhes sentido de responsabilidade, mas também alguma diversão. Bom ano letivo!  


Dicas para estimular a inteligência emocional dos seus filhos em 2022 (e sempre!)

Como pais queremos que os nossos filhos sejam inteligentes e aprendam a ler, a escrever, a fazer contas e a compreender o ambiente que os rodeia. No entanto, para serem adultos bem-sucedidos, tão importante quanto a inteligência cognitiva, é a inteligência emocional. Neste artigo vamos dar-lhe 7 dicas para ensinar os seus filhos a reconhecerem a expressarem as suas emoções de uma forma saudável.

O que é a inteligência emocional?

O conceito de inteligência emocional foi popularizado por Daniel Goleman na década de 1990. É a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e dos outros, de nos motivarmos e gerirmos as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos.

Vários estudos demonstram os benefícios da inteligência emocional (IE):

  • Crianças com níveis mais elevados de Inteligência Emocional tiveram melhor rendimento escolar, pois há uma co-relação entre inteligência emocional e cognitiva; 
  • Melhores relacionamentos. As crianças com competências de inteligência emocional conseguem gerir melhor os conflitos e desenvolver relações de amizade mais duradouras;
  • Saúde mental. As pessoas com maior inteligência emocional apresentaram menor probabilidade de desenvolver depressão e outros problemas de saúde mental.

Segundo Goleman, crianças com competências de IE têm mais autoestima e autoconfiança, conseguindo tomar decisões e comprometer-se com metas e objetivos. Para o especialista, como a neuroplasticidade molda o cérebro de acordo com a repetição de experiências, práticas regulares e sistemáticas podem ajudar a trabalhar o autoconhecimento, a empatia e a relação com os outros. Assim, cabe aos pais e à escola ajudar as crianças e jovens a focarem-se nessas competências, para que no futuro sejam adultos bem-sucedidos.

Os 5 pilares da inteligência emocional

Goleman refere cinco habilidades-chave da inteligência emocional e mostra como elas determinam o nosso sucesso nos relacionamentos, no trabalho e até no bem-estar físico. 

  • Autoconhecimento: conhecimento sobre o que se sente, sobre os próprios impulsos e fraquezas. É a base para uma boa intuição e tomada de decisão, bem como uma “bússola moral”. 
  • Autorregulação: capacidade de controlar e gerir respostas e não reagir apenas por impulso, ou seja, cuidar das emoções de forma que não sejam prejudiciais para a pessoa ou para a situação. 
  • Automotivação: capacidade de dirigir as emoções ao serviço de um propósito ou realização pessoal, sentindo-se motivado para encontrar meios para atingir os seus objetivos.  
  • Empatia: capacidade de compreender as emoções e colocar-se no lugar do outro. Isto permite maior sintonia com o mundo envolvente.
  • Competências de relacionamento: capacidade para se relacionar melhor, comunicando de forma clara e atenta à postura do outro. Facilita nos encontros sociais. 

Dicas para contribuir para o desenvolvimento emocional dos seus filhos

  1. Incentivar a comunicação das emoções

Estimule o seu filho a falar sobre as suas emoções, sejam boas ou más. Oiça-o com atenção e mostre-lhe que pode partilhar o que sente sem medo, o que se passa no seu dia-a-dia, as conquistas e os desafios. Às vezes passamos a ideia de que é mau sentir-se sentimentos negativos, como tristeza, inveja ou raiva. Diga-lhe que é perfeitamente normal e que todos temos emoções que por vezes não gostaríamos de ter, mas que fazem parte.  As crianças cujos pais falam com elas sobre os seus sentimentos desenvolvem uma inteligência emocional mais robusta e ficam mais aptos a identificar e a compreender os seus próprios sentimentos e os dos outros.

  • Respeite a sua forma de se expressar

Respeite as emoções do seu filho. Cada pessoa tem a sua forma própria de sentir e se exprimir. Um veículo que potencia a aprendizagem das emoções é arte. Por que não incentivá-lo a pintar, desenhar, participar de um grupo de dança, teatro ou música? Essas interações são essenciais para que o se filho se descubra enquanto indivíduo e desenvolva as próprias relações com outros. Ou talvez as suas crianças prefiram frequentar uma modalidade desportiva. Muitas vezes o desporto é uma forma de expressarem as suas emoções, de experimentarem frustração ou alegria e entusiasmo e de estabelecerem relações com os seus pares. 

  • Trabalhar a resiliência

Todos os pais têm o ímpeto de lutar as batalhas dos seus filhos, para poupá-los ao máximo de decepções e sofrimentos. Mas na realidade essas decepções e a capacidade de superá-las são justamente os tijolos que constroem a capacidade de ser resiliente perante as frustrações da vida. Portanto, apoie os seus pequenos, mas não tente resolver os seus problemas. Deixe que tenham alguma autonomia e resiliência, o que os tornará mais forte para enfrentar os desafios quotidianos.

  • Ajude a identificar as emoções – as suas e dos outros

Atividades lúdicas podem ser feitas com as crianças para que elas aprendam a identificar expressões faciais de alegria, ansiedade, cumplicidade, medo, raiva, tristeza, etc. Pode mostrar diferentes figuras de expressões faciais para que o seu filho aprenda a identificar os sentimentos do outro. Ou elaborar uma lista de emoções e pedir que ele faça um pequeno teatro, representando cada uma delas. Outra ideia é colocar-se com o seu filho à frente do espelho e fazer caretas, enquanto diz “Estou feliz” ou “Estou com medo” e mostrar as reações dessa emoção no seu rosto. Brincar com fantoches e bonecos, num pequeno teatro improvisado, também ajuda as crianças a perceber as emoções.

  • Deixe-os expressar os seus sentimentos

Não retraia os seus filhos quando expressarem os seus sentimentos. Há crianças que são mais extrovertidas, outras introvertidas. Em qualquer um dos casos, é fundamental estar aberto a falar sobre os sentimentos, e ouvir o seu filho quando ele quiser contar algo e estar presente, apoiando-o em momentos de dúvida.  Permita à criança expressar as emoções. Não se deve dizer “Não chores”, mas sim “Se tens necessidade de chorar, chora”. O choro é uma forma de pedir ajuda. 

  • Valorize o seu esforço

Se o seu filho está desmotivado com o seu desempenho, ou para enfrentar um desafio mostre-lhe a necessidade de se superar, valorizando o seu esforço acima das suas capacidades. Dê-lhe os parabéns pelo seu empenho e esforço em vez de se focar nos resultados. 

  • Estimular a empatia pelo outro

Empatia é a capacidade de compreender a dor do outro, de se colocar no seu lugar. Mesmo que as crianças estejam sobretudo centradas em si próprias, é importante promover troca de experiências (um intercâmbio cultural, trocar de funções temporariamente com alguém, imaginar como é que determinada pessoa numa situação difícil se está a sentir e se podemos fazer algo para a ajudar).  

Com o seu exemplo e orientação, os seus filhos vão desenvolvendo inteligência emocional desde os primeiros anos de vida, e incorporando-a nas suas atitudes. O uso eficaz das emoções permite que a criança ganhe um maior controlo sobre os seus impulsos, ajudando-a a ser menos agressiva e mais sociável. Ao comunicar de forma mais adequada o seu estado emocional, irá estabelecer relações mais saudáveis ao longo da sua vida, com base no respeito e na assertividade.


🫶 Viva o Dia do Pai e o Dia da Mãe também 🫶

Choque cultural total

Dia do Pai em Portugal

Existem diferentes datas para celebrar o Dia do Pai e o Dia da Mãe em todo o mundo porque se foram estabelecendo tradições culturais e históricas específicas de cada país que festejam essas ocasiões.

No caso do Dia do Pai, a data varia entre países, mas muitos celebram-no no terceiro domingo de junho, como nos Estados Unidos e no Reino Unido. No entanto, em outros países, como em Portugal, Espanha e Itália, o Dia do Pai é comemorado em 19 de março, que é o dia de São José, pai de Jesus Cristo na tradição cristã.

Já o Dia da Mãe é comemorado em diferentes datas em todo o mundo. Por exemplo, nos Estados Unidos e no Reino Unido, o Dia da Mãe é comemorado no segundo domingo de maio. Na França, é comemorado no último domingo de maio, enquanto na Argentina, é comemorado no terceiro domingo de outubro.

As diferentes datas de celebração do Dia do Pai e do Dia da Mãe são baseadas em tradições culturais e históricas específicas de cada país, e podem variar de acordo com a região, a religião e as práticas sociais locais.

Foto de Isaac Quesada na Unsplash

Dia do Pai na Irlanda

O Dia do Pai na Irlanda é comemorado no terceiro domingo de junho. Essa data é semelhante à celebração do Dia do Pai em muitos outros países, como nos Estados Unidos e no Reino Unido.

No Dia do Pai na Irlanda, é comum que as crianças façam cartões ou presentes para seus pais, e muitas famílias se reúnem para comemorar a data juntas. Também é uma oportunidade para agradecer aos pais por seu amor e dedicação ao longo do ano.

Dia da Mãe na Irlanda

O Dia da Mãe na Irlanda é comemorado no quarto domingo da Quaresma, que é também conhecido como “Mothering Sunday”. Esta data é baseada numa tradição religiosa da Igreja Cristã, em que as pessoas voltavam para a igreja mãe (ou a igreja onde foram batizadas) durante a Quaresma.

Com o passar do tempo, essa celebração se tornou um dia para homenagear as mães, e muitos irlandeses enviam flores, cartões e presentes para suas mães nessa data. É importante notar que o Dia da Mãe na Irlanda é diferente do Dia da Mãe em outros países, como nos Estados Unidos e no Reino Unido, que é comemorado em maio.

Ideias de prendas para o dia do pai e da mãe

Aqui vão algumas ideias de presentes para o Dia do Pai:

  1. Álbum de fotos personalizado com momentos especiais da família.
  2. Camisa personalizada com uma frase ou imagem que o caracterize (até pode brincar com o humor).
  3. Kit de churrasco com utensílios, avental e temperos.
  4. Conjunto de bebidas, como uma garrafa de vinho ou whisky e um copo personalizado.
  5. Experiência de aventura, como uma aula de surf, passeio de balão ou karting.
  6. Caixa de ferramentas com as ferramentas favoritas do pai.
  7. Livro sobre um hobby ou interesse que o pai goste.
  8. Fones de ouvido sem fio ou caixa de som Bluetooth para ouvir música.
  9. Máquina de café ou acessórios de café se o pai for um apreciador de café. Também vale para chá!
  10. Uma sessão de massagem ou um dia de spa para relaxar.

Desenvolvimento pessoal extraordinário, autêntico e equilibrado para crianças através do livro 1, A aldeia do arroz

Um livro de desenvolvimento pessoal, de irmãos para irmãos que crescem com consciência da harmonia em direção a um futuro mais feliz.

🫶 Narração do livro “A aldeia do arroz”, de Susana Leite. Uma história de irmãos para irmãos, que visa transformar as gerações futuras através de pilares humanistas assentes em generosidade e desenvolvimento pessoal.

🫶 Pode ler sobre o projeto em https://gigglinginthebus.com/a-aldeia-do-arroz

🫶 Pode comprar o livro em https://books.apple.com/ie/book/a-aldeia-do-arroz-pt/id1459989979 Boas leituras!

Desenvolvimento pessoal para crianças


Desenvolvimento pessoal é uma jornada única e pessoal que exige reflexão e ação intencional. Quando estamos comprometidos com o nosso desenvolvimento pessoal, estamos empenhados em alcançar o nosso máximo potencial, em aprender com as nossas experiências e em crescer em áreas que precisam de melhoria. É um processo desafiador e muitas vezes desconfortável, mas as recompensas são inestimáveis. Através do desenvolvimento pessoal, podemos criar vidas mais significativas e gratificantes, descobrir novas paixões e interesses, e encontrar um maior sentido de propósito e realização. Imagine tudo isto ao serviço do desenvolvimento de crianças mais conscientes, principalmente das suas relações pessoais, mas também de todo o mundo envolvente?

À medida que as pessoas buscam uma vida mais plena e realizada, elas procuram maneiras de melhorar as suas capacidades, aumentar a sua auto-estima e encontrar um maior propósito de vida. Existem muitas maneiras de trabalhar o desenvolvimento pessoal, seja por meio de workshops, palestras, livros, terapia, coaching ou outras abordagens. No entanto, o processo de desenvolvimento pessoal começa com um compromisso consigo mesmo e um desejo sincero de mudar. No caso das crianças e jovens, esse compromisso só funciona se se assemelhar a um desejo de exploração que nasce do próprio.

Uma das primeiras etapas no desenvolvimento pessoal é a autoconsciência. Isso envolve olhar para dentro de si mesmo e entender os seus pensamentos, emoções, comportamentos e padrões. A autoconsciência é fundamental para o crescimento pessoal, pois nos permite identificar áreas que precisam de melhoria e nos ajuda a tomar decisões mais informadas sobre a nossa vida. Existem muitas maneiras de aumentar a autoconsciência, desde a meditação até à escrita reflexiva. O importante é dedicar tempo para se conhecer melhor e estar disposto a enfrentar aspetos desconfortáveis de si mesmo.

Outra etapa importante no desenvolvimento pessoal é a definição de metas. Sem metas, é difícil saber o que estamos a trabalhar ou para onde estamos a ir. As metas ajudam-nos a direcionar a nossa energia e foco para o que é importante para nós e dão-nos um sentido de propósito. No entanto, é importante definir metas realistas e alcançáveis que sejam desafiadoras, mas não impossíveis. Além disso, é importante revisitá-las e ajustá-las regularmente, à medida que progredimos no caminho do desenvolvimento pessoal.

Um aspecto importante do desenvolvimento pessoal é a tomada de decisão. A vida está repleta de escolhas e, muitas vezes, é difícil saber qual é a decisão certa. Tomar decisões conscientes e informadas é uma capacidade importante que pode ser desenvolvida por meio da prática e da reflexão. É importante lembrar que nem todas as decisões terão um resultado positivo, mas é através dos nossos erros e fracassos que aprendemos e crescemos.

Finalmente, o desenvolvimento pessoal não é um processo que termina. É uma jornada contínua de crescimento, aprendizagem e autoaperfeiçoamento. Ao longo da vida, enfrentamos desafios e mudanças, e o nosso desenvolvimento pessoal pode ajudar-nos a lidar com eles de maneira mais eficaz. Ao comprometermo-nos com o desenvolvimento pessoal, investimos em nós mesmos e criamos uma vida mais significativa e gratificante.

Escolas de desenvolvimento pessoal para crianças e adolescentes em Portugal

As melhores escolas de desenvolvimento pessoal para crianças e adolescentes que até ao momento conheci são na Alemanha, mas há projetos extremamente interessantes em Portugal também. Por exemplo, o projeto Pensarilhos no Porto, mas também o projeto XX em Famalicão.

Ferramentas de desenvolvimento pessoal para crianças

As melhores ferramentas que posso elencar são as seguintes:

  • Leitura
  • Mindfulness
  • Yoga
  • Utilização do método Points of You em atividades de aprendizagem e de lazer, incluindo auto-descoberta e desenvolvimento pessoal

Experimentei todas e observei o seu impacto positivo na vida de crianças e adultos, no geral, fomentando a flexibilidade, física e mental, e principalmente a criatividade e o sentido crítico sobre aspetos da vida.

Atividades que completam a leitura do livro A aldeia do arroz